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Quinta, 13 Outubro 2016 05:27

Coluna Politica

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Os caciques e o 2º turno em Fortaleza   Em nenhum momento desde a redemocratização, os grandes caciques da política local ficaram tão afastados do 1º turno de uma eleição municipal. Fosse Tasso Jereissati, Juraci Magalhães, Ciro Gomes, Cid Gomes, Luizianne Lins, cada qual a seu tempo, eles tiveram protagonismo em grandes vitórias ou em derrotas acachapantes. No 1º turno, nenhum deles apareceu. Luizianne, na condição de candidata e não mais apoiadora, recorreu a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Heitor Férrer (PSB) chegou a receber Marina Silva (Rede). Afora as referências nacionais, não apareceu ninguém de peso da política local dando seu testemunho e pedindo votos para terceiros. Não que não existissem.   Os ex-governadores Cid, Tasso, Ciro e Lúcio têm seus candidatos. Assim como o atual, Camilo Santana (PT), e o senador Eunício Oliveira (PMDB). A maioria deles desempenha papel crucial nas campanhas. Na interlocução com apoiadores, na garantia de financiamento. Aparecer que é bom, porém, quase nada.   O motivo para isso o Datafolha mostrou em agosto, em pesquisa exclusiva para O POVO. Os “padrinhos” políticos mais atrapalham do que ajudam. Atraem mais rejeição do que votos. Não importa de que lado for, embora alguns tenham mais influência negativa que outros.   Os caciques foram mantidos longe dos palanques porque o que agregam de negativo é maior que o que agregam de positivo. E isso é decorrência da crise política. Afetou o PT com maior intensidade, mas não deixou ninguém ileso. Por isso a onda dos que querem se apresentar como “nova política”. O problema da política não é de faixa etária, mas de métodos e princípios. Não é por ser novo que é bom. Porém, o eleitor está convencido de que o que é velho é ruim. Certo ou não, tem seus motivos.   DIFERENÇAS, OU NEM TANTO A questão é que, no 2º turno, as coisas começam a se encaminhar de forma um pouco diferente. Para além da razão conjuntural pela qual os “padrinhos políticos” ficaram longe da campanha, há também razões particulares de cada caso. Camilo Santana, por exemplo, tinha o PT – seu partido – com candidata própria que ele não apoia. Ele foi até mais fiel à disciplina partidária do que se imaginava. Acreditava-se que o governador cairia em campanha por Roberto Cláudio (PDT) já no 1º turno, independentemente do que o partido decidiu. Aliás, ele afirmou que teria seu candidato e iria se posicionar. Chegou-se a criar expectativa sobre o discurso que ele faria na convenção de Roberto Cláudio, à qual não compareceu. O fato é que, minutos depois de o PT liberar sua militância, Camilo tomou o rumo do comitê do prefeito e candidato à reeleição. E participou de ato no qual Cid Gomes também estava.   Cid foi outro que pouco apareceu na campanha. Há quatro anos, era assíduo pregando adesivos em semáforos e no programa de TV. Como o próprio RC afirma, hoje ele já é conhecido. Quem votar ou deixar de votar será pelos próprios méritos ou deméritos. Assim, não precisou mais do ex-governador como muleta. E há aspecto extra. Cid e Ciro ficaram envolvidos demais com a campanha em Sobral, na qual a vitória de Ivo Gomes não parecia certa.   O mesmo vale para os apoiadores do Capitão Wagner (PR). Ele tem dito que o afastamento de Tasso e Eunício foi motivado pela junção de compromissos em Brasília e presença em campanhas do Interior.    E diz que, no 2º turno, deverão estar mais presentes.   A se confirmar, pode sinalizar encaminhamento do 2º turno um pouco diferente do 1º turno. Mas, eu não acredito. Transcorreu até agora cerca de um terço do 2º turno. Faltam dois terços. Se não fizeram até aqui, nada indica que os candidatos irão explorar com mais ênfase a imagem de seus apoiadores. Porque, afinal, nada sugere que eles irão realmente ganhar por isso.   No fim das contas, para o eleitor, o problema não é se o apoiador aparece ou não na campanha. O problema é quando aquele que ficou escondido, porque enfrentaria rejeição, acaba sendo determinante para o trabalho do político quando eleito.   Para ler a pesquisa sobre a influência dos líderes políticos sobre a opinião do eleitor em Fortaleza, acesse o link: http://bit.ly/pesquisadata1
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