Fortaleza, Terça-feira, 26 Novembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

Retirada de vendedores ambulantes é controversa - QR Code Friendly
Sexta, 16 Setembro 2016 04:34

Retirada de vendedores ambulantes é controversa

Avalie este item
(0 votos)
Às quartas-feiras, por volta das 19 horas, a feirante de 35 anos monta mesa de madeira na calçada da rua José Avelino, no Centro, para expor e vender blusas, saias, shorts, calças e vestidos. Só sai de lá na manhã do dia seguinte, quando encerra o horário permitido pela Prefeitura para a comercialização de produtos em via pública. “O povo gosta de comprar roupa na rua”, diz, com convicção.   LEIA TAMBÉM Regulamentar o comércio de rua é preciso   A pesquisa O POVO/Datafolha mostra que a população, na prática, se divide em relação ao assunto. 46% dos entrevistados são a favor da retirada de vendedores ambulantes dos espaços públicos do Centro, 46% são contra, 5% são indiferentes à questão e 3% não sabem o que opinar.     Na corrida pelo poder executivo, todos os candidatos à Prefeitura de Fortaleza se comprometem a regulamentar o comércio informal no Centro. Embora pareça simples, a questão requer dedicação e diálogo constantes.     Com 448 mil desempregados no Ceará, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), o comércio informal atrai como forma de sustento e, portanto, tende a crescer. É sabido que estão na informalidade ao menos três mil ambulantes no Centro, mas, até agora, somente 1.471 foram cadastrados pela Secretaria Regional da área.     O que leva quase metade da população entrevistada a querer a retirada do comércio informal de ruas, calçadas e praças é que o inchaço do setor pode dificultar o ir e vir.     Para o presidente da União dos Feirantes no Ceará, Heron Moreira, os trabalhadores não têm interesse em ocupar desordenadamente o Centro. Eles requerem espaço para vender os produtos. E nem todos podem custear o aluguel em galpões. “Feira, em sua essência, é na rua. A Prefeitura é que tem que fazer todo o trabalho de organização”, defende Heron.     Por enquanto, conforme ele, estuda-se realocar os feirantes para propriedades negociadas com a iniciativa privada, na avenida Filomeno Gomes.       Pesquisa   Dos 46% entrevistados que se mostraram favoráveis à desocupação, 52% têm 60 anos ou mais, 48% possuem nível superior e 53% têm renda familiar mensal de mais de cinco salários mínimos. Dos 46% contrários, 53% têm entre 16 e 21 anos, 48% possuem nível médio e 42% ganham até dois salários mínimos.     Já na relação com a intenção de votos, aqueles que mais se mostram a favor da desocupação têm intenção de votar em Luizianne Lins (PT) e em Roberto Cláudio (PDT). Contrários à desocupação estão, prioritariamente, eleitores de Capitão Wagner (PR).     A pesquisa foi realizada nos últimos dias 8 e 9. Foram entrevistadas 816 pessoas. A margem de erro é de três pontos percentuais.
Lido 2869 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500