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Linha de sucessão sem apoio popular - QR Code Friendly
Quinta, 17 Março 2016 04:31

Linha de sucessão sem apoio popular

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Para Roberto Mesquita, eleitores não aprovam nem Dilma nem sucessores legais, como Temer Para Roberto Mesquita, eleitores não aprovam nem Dilma nem sucessores legais, como Temer ( FOTO: JOSÉ LEOMAR )
O deputado Roberto Mesquita (PR) lamentou, durante discurso na Assembleia Legislativa, ontem, que a presidente Dilma Rousseff não tenha mais "a menor condição" de continuar com seu mandato e que, para piorar a situação, seus sucessores legais também não estariam em condições de assumir o comando do país diante da concretização do impeachment.   "Todos estão envolvidos em denúncias de corrupção, fazendo com que o povo assista a um desmanche das instituições democráticas", analisou. "Está claro que os brasileiros não querem que a presidente saia e o comando do Brasil fique com Michel Temer, Renan Calheiros ou Eduardo Cunha", completou.   Ele lamentou que uma das consequências do atual cenário seja a presença de pessoas nas ruas defendendo a volta da ditadura militar. "É um momento de completa desilusão e até falta de compreensão de algumas pessoas em relação ao cenário atual. Pedir o retorno da ditadura só pode ser explicado pela falta de amparo sentido pela população", declarou.   Mesquita disse que a culpa pelo desemprego, atraso em obras importantes e hospitais fechados seria das más escolhas políticas e dos eleitores. "A culpa nos cabe por atuarmos na política nesse momento grave e não devemos fugir da nossa culpa, mas chamar a população para discutir", indicou. "Nós, deputados, os vereadores, prefeitos, senadores e a presidente, não assumiram o cargo por concurso, mas foram eleitos pelo voto do povo e, se alguém não cumpre o seu papel como deveria, deve ser chamado ao debate com o povo que o escolheu, para cobrar mais responsabilidade", opinou.   Militante   O parlamentar apontou que a pergunta mais frequente feita pelos brasileiros, hoje, é o que estaria havendo com a presidente Dilma Rousseff. "As pessoas começam a perceber que estamos a deriva, sem a líder maior do país. Dilma parece estar presa em uma cela e infelizmente vê seu histórico de militante e pessoa responsável se desmanchar", analisa.   Mesquita questionou como estariam as ruas se esse cenário político ocorresse em outro país. "Se fosse em outra nação, estaria havendo uma verdadeira guerra civil, uma revolução, com enfrentamentos nas ruas", avaliou. Segundo o parlamentar, as pessoas que foram às ruas, ao vaiarem as presenças de Aécio Neves e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, externaram a descrença vivida na categoria política.   Silvana Oliveira (PMDB), mesmo sendo do partido dos possíveis sucessores de Dilma citados por Mesquita, não considerou que esta seria a melhor saída. Para ela, Dilma deveria renunciar ao cargo "por amor ao País". "Estamos virando um vexame internacional, com um investigado pelo Ministério Público de São Paulo, o ex-presidente Lula, sendo indicado para um ministério, mostrando que lhe falta decência e respeito pelo país que ele próprio governou".      
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