O deputado Moroni Torgan, presidente regional do DEM é peça importantes no processo sucessório de Fortaleza-16. Ele tem sido alvo de insistentes negociações, no sentido de que possa compor a chapa do prefeito Roberto Cláudio, em sua tentativa de reeleição. Há outras propostas em relação ao seu nome, respeitado, principalmente pela espetacular votação obtida em 2012 para a Câmara. Uma delas, apresentada no final da semana passada, em Brasília, seria uma chapa com ele na cabeça, tendo como vice o deputado Ronaldo Martins, do PRB. Voltando ao caso da eventual vice de RC, Moroni tem todos os motivos para ficar “cismado” com a idéia, haja vista uma “caveira de burro” que se repete desde a primeira eleição no período pós-regime militar: até hoje, Todas as chapas vencedoras para a Prefeitura de Fortaleza, resultaram em “casamentos desajustados”. É só conferir. Maria Luíza, tendo como vice um petista, Américo Barreira, após tantos desencontros, terminou até expulsa da sigla. Juraci, que assumiu quando Ciro foi disputar o Governo do Estado, rompeu com ele, para apoiar o seu adversário, Paulo Lustosa, do PFL. Cambraia, com ótima gestão terminou rompido com o vice Marcelo Teixeira. Nos dois mandatos de Juraci que o sucedeu, não houve como o “doutor” se “ajeitar” com os vices Marlon Cambraia e Isabel Lopes. Luizianne, no primeiro mandato, ignorou o vice, Veneranda, e no segundo “desafinou” com Tin Gomes. Agora, Roberto Cláudio e o vice Gaudencio Lucena se transformam em adversários figadais. A pergunta é: Moroni trocaria um mandato de quase 280 mil votos por uma vice, depois do que aconteceu com os oito vice-prefeitos da cidade dos últimos 28 anos?
Comenta-se que…a entrada de novos deputados no PDT, ameaça a liderança da sigla, hoje com o deputado Ferreira Aragão, na AL, o que poderá jogá-lo “no colo” da oposição, em Sobral…