A deputada Rachel Marques (PT) repercutiu, ontem, na Assembleia Legislativa, a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que absolveu o governador Camilo Santana (PT) e o ex-governador Cid Gomes (PDT) da acusação de abuso de poder político e econômico.
“O Tribunal Regional Eleitoral julgou esse pedido de cassação do governador Camilo e a inelegibilidade de Cid Gomes, por suposto abuso de poder nas eleições de 2014. Mas foi provado que os convênios estavam dentro do que manda a legislação e os repasses, dentro do prazo determinado”, defendeu a petista.
A parlamentar salientou que a decisão foi “unânime”, ficando, portanto, tanto Camilo, quanto Cid, absorvidos da denúncia.
Em aparte, o deputado Audic Mota (PMDB) ressaltou que a cassação de qualquer homem público é muito séria e deve ser revestido de provas robustas O peemedebista salientou que foi o Ministério Público que ingressou com a ação. “Então, não se trata de uma ação eleitoreira. Para que não haja nenhuma especulação, e para que fique fazendo acreditar que foi uma mera disputa eleitoreira”, pontuou.
Conforme Audic, o MP tinha seus motivos, mas o entendimento do Tribunal foi outro. “Sabemos que sempre, às vésperas das eleições, as secretarias ficam abertas até as 2h da manhã, no último dia de prazo, para firmar convênios, muitos nem sempre firmados”, criticou.