O deputado estadual Renato Roseno (PSOL) disse, ontem, na Assembleia, que passaria a assumir posição ainda mais fiscalizadora do mandato do governador Camilo Santana. Em seu primeiro discurso após a volta dos trabalhos na Casa, o parlamentar criticou a portaria 1.169, lançada pelo governo no último dia 30 de dezembro, que estabelece as normas para a lotação de professores nas escolas públicas estaduais para o ano de 2016.
A portaria, segundo o parlamentar, reduz e inviabiliza o funcionamento de aparelhos pedagógicos nas escolas e reduz o número de professores na rede. Ele assegurou que a medida vai ter impacto negativo na qualidade da educação, pois precariza a função do professor no ambiente de aprendizagem como laboratórios de informática e ciências existentes dentro das escolas. "Educação não se faz só na sala de aula, daí a necessidade dos ambientes de aprendizagem com profissionais nesses locais".
O líder do governo, Evandro Leitão, rebateu a informação, uma vez que o professor temporário tem contrato anual com início e fim. "Isso não significa dizer que anualmente seja renovado", ponderou. A respeito da interrupção dos projetos, o líder disse ter recebido outro comunicado da Secretaria da Educação. "Fui informado que todos os projetos estão mantidos em todas as secretarias e colégios", atestou.