A tucanagem no palco
Foi assim; numa reunião em Brasília, os tucanos entenderam que, para encarar o PT e sua fragilidade ns próximas eleições, teria que ter candidatos a prefeitos nas diversas capitais e nas grandes cidades. Escolhe nome daqui, escolhe nome dali, e chega a vez de se tratar de Fortaleza. A mesa diz: preferencialmente, que seja um deputado federal, onde as coisas ficariam mais fáceis de tocar. O nome, naturalmente foi dirigido para Raimundo Gomes de Matos. Raimundo, cujo título estava em Maracanaú, cuidou, imediatamente de transferi-lo para Fortaleza. Se quer ser candidato na Capital, que arrume os documentos. Deixa que, na outra face da moeda, neguim levou para o Bonitão, presidente do PSDB no Ceará, nomes e pessoas. Primeiro foi o Wagner, depois o Heitor. O partido não teria, a princípio, candidato próprio. Mas, quando Raimundo caiu na besteira de contar as coisas de Brasília, mais que depressa Luiz Pontes correu pra dar o recado do Lindão: O Tasso acha que tem que ser Carlos Matos. Quando isso saiu pela aí, a turma do outro lado, ou dos outros lados, adorou. Quem? Ah! E ficou nisso, tipo o dito por não dito. Raimundo até toparia avançar, mas como avançar se as forças do além não permitem? Ê, ê!
E mais…Zezinho Albuquerque, José Pimentel e Eunício Oliveira. Isso sem falar o pessoal do Raimundão e outros mais à esquerda da esquerda da esquerda. Pra marcar presença.