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Deputados avaliam primeiro ano de Camilo Santana - QR Code Friendly
Terça, 29 Dezembro 2015 06:26

Deputados avaliam primeiro ano de Camilo Santana

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  O primeiro ano de gestão do governador Camilo Santana (PT), na visão de alguns deputados estaduais foi difícil, porém com avanços importantes em algumas áreas. Parlamentares ouvidos pelo jornal O Estado citaram a crise econômica como uma das limitações do Governo, para não ter avançado nas políticas públicas. Saúde, seca, segurança pPública e educação foram as pastas em que os políticos avaliaram que as ações implementadas no primeiro ano de gestão do petista, pouco surtiram resultados positivos. evandro leitão (3) O deputado Elmano de Freitas (PT), por exemplo, afirmou que Camilo conseguiu cumprir compromissos pontuais, dentre eles, a lei de promoção da Polícia Militar, onde destacou que beneficiou mais de oito mil militares. “Estou muito satisfeito deste período, mas ciente dos desafios que temos ainda, ciente do esforço que teremos de fazer como na questão da seca, educação e saúde, diante desse cenário difícil da economia do País”, pontuou. Já o deputado de oposição, Heitor Férrer (PSB), classificou o primeiro ano de gestão do governador Camilo Santana de “inodoro, insípido e incolor”. “Não tem dinheiro”, destacou. O parlamentar ressalta que, entre os pontos negativos, está o fato de Camilo não ter conseguido colocar para funcionar os hospitais que herdou do ex-governador Cid Gomes. “O governo Cid fez grandes obras e a prova maior disso são os hospitais construídos e que não funcionam. Eu tenho certeza que o governador Camilo não colocou para funcionar, não porque não quis, mas porque não pôde”, criticou. O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Evandro Leitão (PDT), avalia como “positivo” o primeiro ano de gestão de Camilo, e salientou que este foi um ano de “superação” de “desafios”, em função da crise econômica pela qual passa o Brasil. “Foi um ano de dificuldades pela conjuntura nacional, não só econômico como político. Tivemos repercussões no Estado, mas com tudo isso, Camilo teve o devido equilíbrio para superar as dificuldades”, verbalizou.De acordo com Evandro Leitão, Camilo conseguiu driblar a crise, o que segundo ele, muitos outros estados não conseguiram superar. “O Governador conseguiu cumprir com suas obrigações e conseguiu dar perspectivas que, em 2016, será melhor. Foi positivo, mesmo diante desse cenário desfavorável”, pontuou. ContinuidadePara o deputado Audic Mota (PMDB), a gestão do petista tem sido de continuidade e não tem conseguido dar retorno de gestão, além de ter enfrentado uma série de questionamentos em função de uma oposição fortificada na Assembleia Legislativa. “Vemos que as áreas da saúde, seca e segurança não conseguiram sair do lugar. Na saúde, os hospitais foram inaugurados, mas não estão funcionado, e os que estão funcionado, não estão com condições de operar e para isso não se tem uma resposta clara”, afirma. O parlamentar avaliou ainda que pouco feito no Estado no que se refere à seca e segurança pública. “Estamos no quinto ano de seca e os problemas ainda não foram solucionados. Na segurança, vivemos um caos e comemora-se a redução de homicídios, que ainda é um dos maiores do Brasil”, criticou.De acordo com o peemedebista, a crise a nível nacional não afetou o Governo do Estado. “Não afetou. O Governo iniciou o ano arrotando riqueza, conforme disse o secretário da Fazenda, Mauro Filho, no inicio de 2015, na Assembleia Legislativa, onde disse que o Governo tainha muito dinheiro em caixa, então Camilo não pode alegar crise nem no básico”, acrescentou. ImpostosJá o deputado Bruno Gonçalves (PEN) considerou que 2015 foi um ano difícil para o Estado, sofrendo desgaste, em função das várias mensagens que enviou à Assembleia Legislativa, que promoveram o aumento de alíquotas. “Esperamos o retorno desta arrecadação para 2016. Nós somos um país que mais paga tributo, e não vemos o retorno dos impostos que pagamos. Para mim, a gestão de Camilo será refletida em 2016, onde vamos constatar se com o que for arrecadado será, de fato, empregado na saúde, seca e segurança pública”, alertou.
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