Um palpite descartável
Na tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado Roberto Mesquita (PV) abordou assunto preocupante, mas que vem sendo pouco divulgado, já que abafado por notícias sobre crise, escândalos e “puxa-encolhes” partidários: especulações a respeito de da mudança de local, do Parque de Exposições Governador César Cals. Para aquele parlamentar, trata-se de uma proposta inaceitável sob todos os aspectos. Não justifica, por exemplo, o preço que os defensores da mudança alegam, em relação à venda do terreno hoje ocupado por aquele equipamento. Improcede, segundo ele, a alegação de que o PEGCC “invade” espaços nos bairros circunvizinhos, prejudicando o desenvolvimento urbano, impedindo a construção de novas edificações, sejam comerciais, sejam residenciais. Essa “invasão”, diz Mesquita, não existe e, quanto à localização do parque, ela é mais do que apropriada como espaço destinado a eventos agropecuários, artísticos e outros. Equipamentos dessa natureza estão localizados no centro de metrópoles como Nova York, Paris e São Paulo. Um ponto é inegável: os especuladores imobiliários preparam-se para “dar o bote” sobre aquele valioso “filé”. Bom lembrar que, em março do ano passado, a Secretaria do Desenvolvimento Agrário inaugurou ali ao custo de R$ 1,3 milhão, com recursos do Governo do Estado, novas atrações como restaurante, casa de farinha, bodega, engenho e fazendinha, valiosas para o sucesso da 61ª Exposição Agropecuária e Industrial do Estado do Ceará – Expoece. A tal mudança é, portanto, um palpite descartável.
CPI A CPI do DPVAT instalada na AL, elegeu o deputado José Sarto (Pros) para a presidência, Roberto Mesquita (PV) para a vice-presidência e Fernando Hugo (SD) para a relatoria.
Na mira O autor do requerimento que deu origem à CPI foi o deputado José Sarto (Pros) que tomou como base para a solicitação denúncias de irregularidades feitas em plenário pelo colega Fernando Hugo (SD). Também na mira da CPI, os municípios de Ocara, Itapipoca e Crateús.