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Quinta, 10 Mai 2012 04:18

Deputados querem PSB na disputa

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  Vários parlamentares do partido de Cid Gomes disseram ser contra a continuidade do atual projeto do PT na Capital Se o candidato do PT à Prefeitura de Fortaleza for Elmano Freitas, como quer a prefeita Luizianne Lins, o PSB tem um "dever de consciência política" de lançar candidatura própria. É o que afirma o deputado estadual José Sarto (PSB), em concordância com a tese defendida por Ciro Gomes, na última segunda-feira. Durante palestra na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Ciro declarou que o PSB terá nome para disputar a Prefeitura, "independente de quem seja o candidato do PT", e voltou a criticar os números da Educação municipal, comandada pelo secretário Elmano Freitas. "Como alguém que é secretário de Educação explica em um debate, por melhor pessoa que seja, que ele é secretário da pior Educação do Estado do Ceará?", disse Ciro, qualificando a Educação e Saúde geridas por Luizianne como "crimes contra a população". "Acho que é obrigação do PSB apresentar uma solução para tudo isso. E é isso que estamos fazendo, mastigando as propostas para apresentar ao povo de Fortaleza", completou o irmão do governador. José Sarto deu total razão ao correligionário, afirmando que o PSB não pode compactuar com a candidatura de Elmano. "O projeto para Fortaleza tem que ousar, não pode ser um projeto continuísta, e o Elmano representa a continuidade de uma gestão acanhada, que hoje não satisfaz a população de Fortaleza", diz. Continuísmo "Temos o problema da mobilidade urbana, que não prejudica apenas a chamada classe burguesa, como é dito nos discursos da pré-história, mas prejudica especialmente o trabalhador que anda de ônibus", enumera Sarto, acrescentando que o PSB não deve apoiar o continuísmo. Entre as opções petistas que seriam bem-vistas pelo PSB, segundo Sarto, estão o secretário das Cidades, Camilo Santana, o secretário de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, e o deputado federal Artur Bruno. Para Sarto, as obras e projetos tocados pelo governador em Fortaleza são um trunfo que o PSB tem na defesa de uma candidatura própria. "Hoje, a gente percebe que o governador Cid é o eleitor qualificado em Fortaleza. Ele está investindo na Capital, nesses cinco anos de mandato, R$ 5,5 bilhões. Serão feitas quatro UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), seis escolas profissionalizantes; o Governo investiu na reforma do estádio Presidente Vargas, na urbanização do rio Maranguapinho. O governador tem hoje estatura eleitoral para ser ouvido em Fortaleza". A mesma avaliação é feita pelo deputado Welington Landim (PSB), outro incentivador da candidatura própria. "Temos a possibilidade de uma candidatura com muita força. O governador está muito bem avaliado pela população, e isso cacifa uma candidatura do PSB". Segundo Landim, há uma insatisfação com a atual administração. "A tendência geral no PSB é para que não houvesse entendimento com o PT, mas respeitaremos a palavra final do governador". O petista Antônio Carlos, líder do Governo, minimiza as opiniões de Ciro Gomes e destaca que Cid, apoiado pelo PT desde sua primeira campanha ao governo, tem se manifestado pela conservação da aliança. "(A crítica a Elmano) é a posição do ex-ministro Ciro. O fato é que temos uma aliança que foi decisiva para a vitória do governador em 2006, que inclusive não aparecia bem nas primeiras pesquisas. Mesmo assim o PT, de forma correta, decidiu apoiá-lo", disse Antônio Carlos. E acrescentou: "Aliado é para colaborar, não é para ficar detonando". Problema O petista diz que "todo Governo tem problema, mas as ações positivas da Prefeitura são bem maiores do que a oposição aponta". Para trabalhar a aliança com PSB, PMDB e PCdoB, Antônio Carlos defende o adiamento da definição do candidato petista, se necessário ao entendimento. O deputado Dedé Teixeira (PT) também concorda com o adiamento e afirma que a aliança pode sobreviver às críticas do irmão do governador. "A posição do Ciro é pessoal. Cada um pensa como quer. Que isso não sirva como perspectiva para rompimento", defende. Conforme o deputado Perboyre Diógenes (PMDB), o presidente estadual do partido, senador Eunício Oliveira, trabalha com a perspectiva do fim da aliança PSB-PT. "Esse casamento acabou há muito tempo. A prefeita Luizianne não tem comando de gestão, e o Elmano seria o continuísmo da Luizianne. Fortaleza não merece", diz.
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