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AL aguarda a visita do secretário - QR Code Friendly
Quarta, 02 Mai 2012 04:31

AL aguarda a visita do secretário

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  A suspensão da sessão pelo falecimento do ex-deputado Barros Pinho motivou também o adiamento da reunião A ida do secretário de Planejamento, Eduardo Diogo, à Assembleia Legislativa, estava marcada para acontecer hoje. Mas devido à suspensão da sessão ordinária, em razão do falecimento do ex-deputado estadual, Barros Pinho, também ficou prejudicada a visita do secretário, prevista para ocorrer no período da manhã, quando ele iria prestar esclarecimentos sobre os empréstimos consignados. Segundo o líder do governo na Assembleia, deputado Antônio Carlos (PT), será marcada uma nova data. Hoje, a Assembleia, para manter a praxe existente na Casa, não realizará sua sessão ordinária em razão da morte, no último sábado, do ex-deputado Barros Pinho que, no Legislativo, representou o hoje PMDB. A sessão será aberta, mas logo em seguida encerrada em memória do ex-integrante do Poder. Na última quinta-feira, a Assembleia negou o pedido de convocação do secretário de Planejamento feito por deputados da oposição, sob a alegação de que ele já estaria comprometido em ir ao Legislativo, na data de hoje. No entanto, Antônio Carlos disse ter consultado o Regimento Interno da Casa, assegurando que não poderia manter a reunião com o secretário, com a sessão levantada por motivo de falecimento de um ex-parlamentar. A ida de Eduardo Diogo ao Legislativo está cogitada para ocorrer desde a segunda quinzena de abril, quando o deputado Welington Landim (PSB) informou que o convite à Eduardo Diogo seria feito no dia 17 daquele mês, e logo em seguida, o líder do Governo informaria qual dia e horário o secretário deveria comparecer à Assembleia. Convocação O deputado Roberto Mesquita (PV) chegou a apresentar um requerimento convocando o secretário, mas o pedido foi rejeitado. A ida de Eduardo Diogo à Assembleia daria a oportunidade de os parlamentares tirarem algumas dúvidas. Uma delas é sobre o lucro mensal da Promus, empresa que fazia a ponte entre os servidores e o Bradesco para os empréstimos. O deputado Heitor Férrer (PDT) destacou que o dono da Promus, Luís Antônio Ribeiro Valadares, afirmou ao Ministério Público que o faturamento de sua empresa, por mês, é de R$ 2,7 milhões, o que daria cerca de R$ 100 mil, por dia. O parlamentar também quer saber por que o Governo demorou para se dar conta de que esse esquema de consignados estava prejudicando o servidor público, não tendo chegado mais cedo a conclusão de que não precisaria de nenhuma empresa para fazer a ponte entre o servidor e o banco. Outro questionamento é se haverá qualquer tipo de indenização aos servidores. Mesquita é um dos que defendem o ressarcimento para aqueles que foram lesados pela alta taxa de juros. O Governo, unilateralmente, já rompeu o contrato com a Administradora Brasileira de Cartões S/A (ABC) e estuda a apresentação de um novo modelo para os empréstimos. Os deputados querem discutir o tráfico de influência que dizem existir nos consignados e o enriquecimento fácil da Promus que tinha, conforme Férrer, contrato de exclusividade com o Bradesco. Insatisfação A empresa ABC, representada por um dos seus sócios, Bruno Borges, em entrevista ao Diário do Nordeste, deixou claro sua insatisfação com a decisão do Governo. Ele cobrou esclarecimento antes de aceitar, sem questionamento, a rescisão do contrato. Depois da entrevista, algumas notas foram publicadas pela própria empresa na imprensa local, na busca de esclarecer sua situação. O Governo do Estado, através da Secretaria de Planejamento, trabalha com a determinação de que, nos próximos dois meses, quando completar os 90 dias da denunciação do contrato, oferecerá aos servidores estaduais nova política de concessão dos empréstimos consignados. Os bancos que irão operá-la serão os mesmos de hoje: Bradesco e Caixa Econômica. O Bradesco tinha a exclusividade da conta por ter sido o comprador do antigo Banco do Estado do Ceará (BEC). A Caixa Econômica veio depois de um entendimento entre o Estado e o Bradesco, em razão de a Caixa ter passado a trabalhar com uma determinada conta do Governo do Estado. A suspensão da sessão pelo falecimento do ex-deputado Barros Pinho motivou também o adiamento da reunião A ida do secretário de Planejamento, Eduardo Diogo, à Assembleia Legislativa, estava marcada para acontecer hoje. Mas devido à suspensão da sessão ordinária, em razão do falecimento do ex-deputado estadual, Barros Pinho, também ficou prejudicada a visita do secretário, prevista para ocorrer no período da manhã, quando ele iria prestar esclarecimentos sobre os empréstimos consignados. Segundo o líder do governo na Assembleia, deputado Antônio Carlos (PT), será marcada uma nova data. Hoje, a Assembleia, para manter a praxe existente na Casa, não realizará sua sessão ordinária em razão da morte, no último sábado, do ex-deputado Barros Pinho que, no Legislativo, representou o hoje PMDB. A sessão será aberta, mas logo em seguida encerrada em memória do ex-integrante do Poder. Na última quinta-feira, a Assembleia negou o pedido de convocação do secretário de Planejamento feito por deputados da oposição, sob a alegação de que ele já estaria comprometido em ir ao Legislativo, na data de hoje. No entanto, Antônio Carlos disse ter consultado o Regimento Interno da Casa, assegurando que não poderia manter a reunião com o secretário, com a sessão levantada por motivo de falecimento de um ex-parlamentar. A ida de Eduardo Diogo ao Legislativo está cogitada para ocorrer desde a segunda quinzena de abril, quando o deputado Welington Landim (PSB) informou que o convite à Eduardo Diogo seria feito no dia 17 daquele mês, e logo em seguida, o líder do Governo informaria qual dia e horário o secretário deveria comparecer à Assembleia. Convocação O deputado Roberto Mesquita (PV) chegou a apresentar um requerimento convocando o secretário, mas o pedido foi rejeitado. A ida de Eduardo Diogo à Assembleia daria a oportunidade de os parlamentares tirarem algumas dúvidas. Uma delas é sobre o lucro mensal da Promus, empresa que fazia a ponte entre os servidores e o Bradesco para os empréstimos. O deputado Heitor Férrer (PDT) destacou que o dono da Promus, Luís Antônio Ribeiro Valadares, afirmou ao Ministério Público que o faturamento de sua empresa, por mês, é de R$ 2,7 milhões, o que daria cerca de R$ 100 mil, por dia. O parlamentar também quer saber por que o Governo demorou para se dar conta de que esse esquema de consignados estava prejudicando o servidor público, não tendo chegado mais cedo a conclusão de que não precisaria de nenhuma empresa para fazer a ponte entre o servidor e o banco. Outro questionamento é se haverá qualquer tipo de indenização aos servidores. Mesquita é um dos que defendem o ressarcimento para aqueles que foram lesados pela alta taxa de juros. O Governo, unilateralmente, já rompeu o contrato com a Administradora Brasileira de Cartões S/A (ABC) e estuda a apresentação de um novo modelo para os empréstimos. Os deputados querem discutir o tráfico de influência que dizem existir nos consignados e o enriquecimento fácil da Promus que tinha, conforme Férrer, contrato de exclusividade com o Bradesco. Insatisfação A empresa ABC, representada por um dos seus sócios, Bruno Borges, em entrevista ao Diário do Nordeste, deixou claro sua insatisfação com a decisão do Governo. Ele cobrou esclarecimento antes de aceitar, sem questionamento, a rescisão do contrato. Depois da entrevista, algumas notas foram publicadas pela própria empresa na imprensa local, na busca de esclarecer sua situação. O Governo do Estado, através da Secretaria de Planejamento, trabalha com a determinação de que, nos próximos dois meses, quando completar os 90 dias da denunciação do contrato, oferecerá aos servidores estaduais nova política de concessão dos empréstimos consignados. Os bancos que irão operá-la serão os mesmos de hoje: Bradesco e Caixa Econômica. O Bradesco tinha a exclusividade da conta por ter sido o comprador do antigo Banco do Estado do Ceará (BEC). A Caixa Econômica veio depois de um entendimento entre o Estado e o Bradesco, em razão de a Caixa ter passado a trabalhar com uma determinada conta do Governo do Estado.
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