A morte das CPIs no Ceará
As posturas dos seguidos governos no Estado e na Capital têm servido para destruir as CPIs no Ceará. Não possuem mais qualquer relevância. Remonta ao menos à década passada a última comissão desse tipo na Câmara Municipal de Fortaleza ou na
A morte das CPIs no Ceará
As posturas dos seguidos governos no Estado e na Capital têm servido para destruir as CPIs no Ceará. Não possuem mais qualquer relevância. Remonta ao menos à década passada a última comissão desse tipo na Câmara Municipal de Fortaleza ou na Assembleia Legislativa de que se tirou algum proveito. No Município, a última talvez tenha sido a CPI da Merenda Escolar. Na Assembleia, houve investigações sobre o desmonte cuja contribuição teve relevância. O resto, quando muito, produziu diagnóstico sem grande consequência.
Não foi por falta de assunto que merecesse investigação. No Estado, houve escândalo dos banheiros, dos consignados, colapso da segurança, denúncia de milícias nas corporações policiais, acusações de direcionamento em licitações, de uso de laranjas. Em Fortaleza, houve denúncias sobre cartões corporativos, gastos com Réveillon, contrato da iluminação pública, organizações de gestão hospitalar, terceirizações. Nada disso mereceu que os parlamentares exercessem aquela que, salvo raras exceções, é a mais negligenciada de suas funções: a de fiscalizar. As razões, a coluna apontou ontem e você pode conferir neste endereço:http://bit.ly/cpi02
Na conjuntura atual, as CPIs não existem mais, de fato, no parlamento do Ceará, bem como no de Fortaleza. Quando existem, são inócuas, inúteis. Foram desidratadas, até deixaram de fazer sentido. Com elas, foi muito da relevância do papel dos próprios deputados e vereadores.
O TEMPO DA CPIO presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque (Pros), informou ontem que os pedidos seguirão o rito normal. Nem poderia ser diferente. O problema foi a ação política desleal e que lança ainda maiores suspeitas sobre o empreendimento que precisa muito mais de transparência que de novos questionamentos. Porém, o próprio Zezinho lembrou que, no início do ano, pediu calma aos articuladores da CPI, que agiam publicamente há meses. Ou seja, o presidente do Legislativo agiu para adiar uma investigação, que agora não deverá ocorrer porque não foi apresentada antes.
de que se tirou algum proveito. No Município, a última talvez tenha sido a CPI da Merenda Escolar. Na Assembleia, houve investigações sobre o desmonte cuja contribuição teve relevância. O resto, quando muito, produziu diagnóstico sem grande consequência.
Não foi por falta de assunto que merecesse investigação. No Estado, houve escândalo dos banheiros, dos consignados, colapso da segurança, denúncia de milícias nas corporações policiais, acusações de direcionamento em licitações, de uso de laranjas. Em Fortaleza, houve denúncias sobre cartões corporativos, gastos com Réveillon, contrato da iluminação pública, organizações de gestão hospitalar, terceirizações. Nada disso mereceu que os parlamentares exercessem aquela que, salvo raras exceções, é a mais negligenciada de suas funções: a de fiscalizar. As razões, a coluna apontou ontem e você pode conferir neste endereço:http://bit.ly/cpi02
Na conjuntura atual, as CPIs não existem mais, de fato, no parlamento do Ceará, bem como no de Fortaleza. Quando existem, são inócuas, inúteis. Foram desidratadas, até deixaram de fazer sentido. Com elas, foi muito da relevância do papel dos próprios deputados e vereadores.
O TEMPO DA CPIO presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque (Pros), informou ontem que os pedidos seguirão o rito normal. Nem poderia ser diferente. O problema foi a ação política desleal e que lança ainda maiores suspeitas sobre o empreendimento que precisa muito mais de transparência que de novos questionamentos. Porém, o próprio Zezinho lembrou que, no início do ano, pediu calma aos articuladores da CPI, que agiam publicamente há meses. Ou seja, o presidente do Legislativo agiu para adiar uma investigação, que agora não deverá ocorrer porque não foi apresentada antes.