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Corte de despesas gera divergência entre políticos - QR Code Friendly
Terça, 13 Janeiro 2015 06:47

Corte de despesas gera divergência entre políticos

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  O corte de até 25% no custeio da máquina pública, anunciado na semana passada pelo governador do Estado, Camilo Santana (PT), está gerando divergência entre políticos. Para o ex-prefeito de Maracanaú e presidente de honra do PR, Roberto Pessoa, Camilo durante a campanha para o governo “prometeu até o impossível” e quando assumiu a administração fez um corte nos gastos, que, para ele, significa que as promessas feitas pelo gestor não serão cumpridas. Já o deputado estadual Sineval Roque (Pros), que encerra seu mandato no final de janeiro, destaca que os cortes previstos pelo governo não querem dizer que os serviços públicos vão ser reduzidos e que a população terá algum prejuízo. “No debate, ele (Camilo) dizia: eu fiz ou vou fazer, e quando assumiu o cargo cortou 25% dos gastos, deixando claro que as promessas darão em nada. A população vai ter muita decepção daqui para frente, porque quem prometeu fazer tudo de bom não vai fazer nada”, declarou Pessoa. Ainda segundo o ex-prefeito de Maracanaú, o povo cearense não está sabendo escolher, “porque vota em quem promete tudo” o que, para ele, é sinal de que não vai fazer nada. Ele observa que, em termos de Brasil, é do mesmo jeito, porque, segundo ele, a presidente Dilma Rousseff (PT), durante a campanha eleitoral, prometeu tudo e o que está acontecendo é um corte de quase R$ 20 bilhões em um ano. Saindo em defesa, o deputado Sineval afirma que os cortes são uma maneira de enxugar a máquina através da redução daquilo que parecia “supérfluo” e que sendo diminuído não vai deixar de funcionar com normalidade. O ainda parlamentar observa que, depois da redução dos gastos, é feita uma avaliação para ver se o que foi retirado já tem condição de ser recolocado. “Às vezes, o percentual de corte nem é feito na totalidade programada se for percebido que algum setor deixa de funcionar de acordo com as necessidades”, aponta. Sineval lembra que essa mesma prática foi feita no governo Cid Gomes no primeiro ano de governo tanto do primeiro como do segundo mandato. Esse corte, segundo ele, significa uma adequação para que a máquina funcione sem trepidação e, assim sendo, fica garantido o sucesso de toda a administração do novo governo. O deputado observa que o governo Cid deixou um legado muito positivo. “Com o legado que o Cid deixou, o Camilo vai ter condição de fazer uma administração à altura das necessidades, ou até melhor que a anterior, porque pega uma máquina ajeitada em pleno funcionamento, só precisando de alguns ajustes”, afirmou.
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