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Camilo garante salário da PM na média do NE - QR Code Friendly
Terça, 06 Janeiro 2015 06:44

Camilo garante salário da PM na média do NE

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  O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), inicia seu mandato já trabalhando para cumprir uma das suas promessas de campanha, em torno à segurança pública, um dos maiores desafios de seu governo. Camilo garantiu, ontem, durante entrevista ao telejornal CETV, na TV Verdes Mares, que irá igualar os salários da Polícia Militar do Ceará à média salarial do Nordeste. O governador informou que esteve reunido com o secretário de Segurança, Delci Carlos Teixeira, no último sábado (3), para começar a definir pontos a serem tratados com urgência. “Eu quero reestruturar, de certa forma, uma pactuação na questão da segurança pública. Me reuni com o secretário no último sábado. Pretendo aprofundar essa questão das promoções da Polícia Militar e o compromisso que assumi em campanha que é adequar os salários da categoria a média salarial do Nordeste. São questões que eu quero já tão logo a Assembleia Legislativa voltar às atividades e enviar as mudanças importantes”. Para definir o valor do salário dos policiais, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) deve fazer um levantamento dos salários em toda a região do Nordeste. Trabalho este, que deve começar a ser realizado ainda este mês. Camilo ainda se comprometeu a criar um comitê de estudos sobre violência no Brasil, que deve ser coordenado pela vice-governadora, Izolda Cela (Pros). Segundo o governador, o comitê vai reunir algumas áreas do governo tais como educação, saúde, assistência social e combate às drogas, esta última que deixou de ser uma coordenadoria e foi transformada em secretaria. O comitê também é uma das medidas para melhorar a segurança pública no Estado. “Vamos trabalhar de forma integrada as ações de governo nas áreas mais críticas como Fortaleza, Região Metropolitana e algumas áreas do interior. Vamos fazer um bom trabalho, inclusive estou trazendo pessoas de fora. Fiz uma reunião com o presidente nacional do Comitê de Estudos sobre violência no Brasil. O grupo vai colaborar para que o Ceará seja o primeiro estado modelo do caso”, disse. DIAGNÓSTICO A segurança pública, inclusive, foi uma das áreas analisadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE), onde foi apontadas falhas no programa do Ronda do Quarteirão, criado durante o governo de Cid Gomes (Pros). Segundo a análise do TCE, o Ronda do Quarteirão é considerado incapaz de realizar as atividades de policiamento comunitário, que era o objetivo inicial. De acordo com o documento, os integrantes do Ronda foram responsabilizados, excessivamente, pelo atendimento à ocorrências da esfera de atuação do Policiamento Ostensivo Geral, provocando o exagerado deslocamento de viaturas e deixando comunidades frequentemente desassistidas. Numa das inspeções da auditoria operacional, foi constatado que, em 27 das 169 áreas de responsabilidade do Ronda, não havia o apoio de viaturas, devido a ações de manutenção ou deslocamento da área de atuação. No relatório que foi entregue ao governador, o órgão ainda lista as recomendações para corrigir as falhas e prevê benefícios esperados após o cumprimento da ação sugerida. DIÁLOGO O governador do Ceará, já começa sua gestão amenizando um dos grandes problemas da gestão de Cid, o diàlogo com a Polícia Militar. Nos últimos dias, Camilo tem sinalizado a prioridade de diálogo com a PM, após anos turbulentos de Cid com a categoria. O secretário de Segurança também abriu esse diálogo ao afirma que o deputado estadual, Capitão Wagner (PR), que foi líder da greve da Polícia Militar em 2012, não é “inimigo” de sua gestão e será “bem-vindo” para dialogar e trazer propostas para o setor. Durante a gestão passada, Wagner foi um adversário político do grupo ligado aos Ferreira Gomes. “Independente de ele [Wagner] ser de oposição, temos de respeitá-lo. Primeiro, porque é um capitão da PM, então deve conhecer segurança pública. Segundo, porque teve uma votação expressiva, então é aprovado pela sociedade”, disse Delci à imprensa, reconhecendo o espaço do deputado eleito. A fala do secretário abre a perspectiva de diálogo da categoria com o Governo, em que segundo os policiais, foi cortado desde a greve. “Não sou político, nunca vou ser. Sou técnico. Se ele tiver algo a somar, a agregar, será bem-vindo”, reverberou o novo secretário de Segurança.
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