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Líder da prefeita contesta declaração de Ciro Gomes - QR Code Friendly
Quarta, 18 Abril 2012 13:37

Líder da prefeita contesta declaração de Ciro Gomes

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  Repercutiu ontem, na Câmara Municipal de Fortaleza, as declarações do ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB) de que na Prefeitura acontecem as mesmas irregularidades nos empréstimos consignados no Estado, além de acusar a prefeita Luizianne Lins (PT) de reascender o debate por “vingança” às críticas feitas pelo chefe de gabinete do governador Cid Gomes à gestão. O líder do governo na Casa, Ronivaldo Maia (PT), contestou as declarações. O assunto foi abordado pelo líder da oposição, Plácido Filho (PDT).Segundo ele, novamente, a oposição apela para criação de factoides. Isso porque, conforme o petista, as denúncias contra a atual gestão em relação aos consignados, não passam de “declarações vazias” de quem quer desviar o foco do debate. “Na falta de mandato ou de qualquer cargo público, precisa se manter vivo por meio da imprensa, plantando factoides no intuito de desviar o foco do debate do Estado para o Município”, disse o parlamentar, referindo-se a Ciro Gomes.Ainda segundo informou Ronivaldo, as operações de crédito, hoje, são movidos pela “transparência” e escolha do servidor. Ele esclareceu que, desde 2004, a então gestão do prefeito Juraci Magalhães assinou contrato com a empresa MCF, gerida pelo filho do deputado Mário Feitosa (PSB). Porém, em 2005, a atual gestão aditou o contrato. O objetivo foi a quebra de exclusividade nas operações de consignados. Portanto, a partir daí, os servidores puderam escolher contratar empréstimos também pelo Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Nordeste e Banco do Estado do Ceará (BEC). Importante destacar que, em nenhum momento, houve qualquer tipo de subcontratação ou sublocação dos serviços por parte da empresa licitada. EXTINÇÃOO parlamentar informou também que, em 2010, após extinção do contrato de 2004, os empréstimos passaram a ser realizados pelo BB, CEF e BMG. Em 2012, após chamada pública, agregou-se ao processo o Banco Pan Americano. “Os juros estão dentro dos valores praticados pelo mercado e a própria Prefeitura estabeleceu uma margem de comprometimento dos salários dos servidores”, pontuou. Plácido, no entanto, não ficou satisfeito com as declarações e defendeu que os servidores possam fazer os empréstimos no banco escolhido por eles. ALJá na AL, durante a sessão plenária de ontem, o deputado Heitor Férrer (PDT) propôs aos parlamentares uma visita ao Ministério Público do Estado. Ele informou que enviou para o Ministério e para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) uma representação pedindo que, dentro da investigação dos empréstimos consignados, aja medida judicial para suspensão das prestações destes. “Quero fazer essa visita ao Ministério para ver como está o pedido que enviei junto com documentações dos consignados”, afirmou.Heitor Férrer informou ainda que enviou para Comissão de Combate à Corrupção da OAB-CE, um pedido para entrar com ação civil pública, solicitando a suspensão do pagamento das parcelas dos consignados.O pedetista ressaltou que a suspensão do contrato do Governo com a empresa ABC, não vai resolver a questão. “Cid Gomes acha que o problema foi resolvido, mas o certo é que as prestações derivadas de consignados sejam suspensas porque os servidores já pagaram essa dívida. O ressarcimento dos cidadãos que foram prejudicados também precisa ser debatido”, salientou.Heitor destacou que o ex-governador Ciro Gomes afirmou que os empréstimos consignados são “imorais”. “Ciro é um homem de passado limpo e futuro promissor, mas soube se posicionar julgando uma imoralidade esse esquema de enriquecimento fácil”, criticou.Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) apontou que os empréstimos consignados a serem concedidos a partir deste momento, devem ter os juros mais baratos. “É preciso fazer com que aqueles que ficaram milionários, à custa dos servidores, paguem o que devem a estes profissionais”, disse. O deputado Moésio Loiola (PSD) afirmou que o governador Cid Gomes é honesto e transparente. “Conheço Cid e sei que essa desonestidade não se adapta a ele. O governador não tem esse costume”, defendeu. (com informações de Laura Raquel, da Redação)
Lido 3830 vezes Última modificação em Quarta, 18 Abril 2012 13:38

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