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Coluna Fernando Maia - QR Code Friendly
Quarta, 22 Outubro 2014 08:05

Coluna Fernando Maia

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  • Na política brasileira, se há um sentimento bastante rarefeito entre os que praticam essa atividade, é o respeito. Essa situação agrava-se e atinge níveis insuportáveis, já nos períodos de acordos ou desacordos partidários, quando são deflagradas as campanhas eleitorais. Nos países evoluídos essas campanhas têm como alvo enaltecer as qualidades dos aspirantes a cargos eletivos, seus projetos, suas propostas, suas obras realizadas. No nosso Brasil, seguindo a cartilha odienta das campanhas em países de terceiro mundo, a primeira coisa que se faz é esquecer os pontos positivos dos adversários, mesmo nos casos em que os concorrentes foram, há pouco tempo, amigos e aliados. E quando se trata de partidos e políticos que não querem “largar o peito”, a coisa se agrava. Hoje, as atenções estão voltadas para a maneira como o comando, estrategistas, marqueteiros, parlamentares, militantes e a própria candidata à reeleição, presidente Dilma, extrapolam os limites da lógica político-partidária, para satanizar o PSDB e tudo o que a ele se refere. Esquece-se o respeito pelo que muitos tucanos fizeram de bom em favor do país, e a estes são atribuídos todos os males que hoje que põem em risco a nossa sociedade. Na AL, o correto deputado Professor Pinheiro (PT), negava que o seu partido esteja “semeando ódio” contra o PSDB e seu candidato à presidência. A maneira como os petistas e seus orientadores, mesmo não sendo a de semear ódio, acaba levando os partidários mais exaltados e intolerantes, assim como os petistas mais radicais da esquerda a agirem nesse sentido. Assim agindo, os petistas e seus aliados terminam prejudicando a sua própria candidata que, se perder, deixa um rastro de desavenças indestrutível, e se ganhar, semeou a formação de uma oposição que não fará outra coisa a não ser tentar desconstruir um seu segundo mandato. É o que está ocorrendo. • Não entende - Na AL, o deputado Nelson Martins (PT), diz não entender críticas à política hídrica do governador Cid, se o Ceará é o estado onde esse setor tem melhor estrutura. • Autocrítica - Para o deputado Roberto Mesquita (PV), o PT ganhe ou não, tem a obrigação de olhar mais para dentro de si, e fazer uma séria autocrítica, para não prejudicar tudo o que Lula fez. Nova licença O governador Cid, que já havia se licenciado no 1o turno para se engajar na campanha do candidato à sua sucessão, Camilo Santana, anunciou, para hoje, novo pedido de licença, com a mesma finalidade. Na primeira licença, dizem, Cid fez grandes “estragos” nas hostes adversárias. • Indiciamento - Segundo o promotor Sávio Amorim, os deputados Inácio Arruda e Lula Morais (PCdoB) poderão ser indiciados por incitação à violência contra fiscais do TRE, na Praça do Ferreira.
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