O governador Cid Gomes (Pros) afirmou, ontem, em entrevista a O Estado, que deve se licenciar do governo na próxima semana para se dedicar inteiramente à campanha do segundo turno de Camilo Santana (PT) em sua sucessão. O governador também licenciou-se na semana que antecedeu às eleições do primeiro turno.
Cid Gomes fez a declaração, durante a 11a edição do Encontro Regional de Lideranças pró-Camilo realizado no Marina Park Hotel. O encontro, segundo a assessoria de Camilo, contou com representantes de 184 municípios do Estado.
Ataque
O candidato petista, mais uma vez, atacou seu adversário Eunício Oliveira, chamando-o de “mentiroso”. O ataque a Eunício foi seguido ao de Cid Gomes que acusou o peemedebista de não ter propostas. “Quando falta proposta sobram agressões, essa é a única maneira que ele tem de fazer campanha”.
Eunício também foi alvo de Ciro Gomes (Pros), que o chamou de “Pinóquio” e atacou seus adversários, como o Capitão Wagner, deputado estadual mais votado no último dia 5 de outubro, Ciro acusou o Capitão, durante seu discurso, de comandar uma milícia no Estado do Ceará.
Aliado de Camilo, o prefeito de Sobral, Veveu Arruda (PT), acusou o candidato do PMDB de ser “grileiro e preconceituoso”. Veveu também é esposo da candidata a vice-governadora na chapa de Camilo, Izolda Cela.
Apoio
Na manhã de ontem, o presidente do PSC, Wellington Saboya, anunciou o apoio do partido ao candidato petista. O PSC, no primeiro turno, esteve apoiando o candidato do PMDB Eunício Oliveira. Durante o evento do Marina Park, o presidente do PSC discursou e garantiu levar os votos do partido para a candidatura de Camilo. Ele ainda afirmou que tinha a intenção de apoiar Camilo desde o primeiro turno, no entanto, uma decisão da Executiva Nacional, obrigava o PSC Ceará a apoiar a candidatura opositora. Porém, para o segundo turno, a Executiva Nacional do PSC deu liberdade para a seção local do partido escolher a quem se aliar.