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Coluna Fernando Maia - QR Code Friendly
Quarta, 08 Outubro 2014 07:43

Coluna Fernando Maia

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  • É cego o voo da cegonha, e nele estará embarcando novamente o senador Eunício Oliveira na sua escalada rumo ao governo estadual, se continuar atrelado à candidatura da presidente Dilma Roussef. É do domínio de marketeiros avaliação estonteante que põe em risco o apoio do candidato do PMDB à candidata do sistema. Camilo Santana, PT, é mais identificado como candidato da Presidenta, do que o senador Eunício, candidato do PMDB. Ambos estão no mesmo balaio, mas com rotas diferentes para a disputa sucessória. Na batalha do oportunismo casuístico, os dois aceitam se agredir no mesmo saco, disputando o mesmo cargo no mesmo casulo e na mesma via, sob a proteção do mesmo guarda-chuva. Para o eleitor algo não está claro. Quem é quem nessa disputa, e em quem deve votar se os dois não se mostram com clareza? Alguém está querendo enganar alguém, e esse alguém somos nós, confusos eleitores dessa travessia de faz de contas que está tudo certo e vai terminar tudo bem. Sim, mas bem para quem? O primeiro trecho dessa queda de braço deixou com a pulga atrás da orelha os seguidores do senador Eunício Oliveira que dormiu vitorioso e acordou derrotado pelas urnas. O grande vitorioso desta primeira votação foi o senador Tasso Jereissati, atropelando com disposição e coragem os mesmos adversários do Sr. Eunício Oliveira. E todos sabem que o grande desejo de Lula e de Dilma, seria a sua derrota para Mauro Filho. Na atual circunstancia, apoiar a candidatura Aécio Neves seria a melhor alternativa para o candidato do PMDB virar a mesa, na opinião de um influente aliado de Eunício. No Ceará, o candidato ao governo sempre faz o senador, mas pela primeira vez essa ordem se inverte. Tasso revelou-se o grande líder do Ceará e puxar o candidato ao governo, desde que Eunício se alie a Aécio onde Dilma é endeusada e o candidato tucano sofre a indiferença do eleitorado. O que teria a perder se já perdeu a sua melhor chance no primeiro turno? Insistir com Dilma é aceitar a derrota. Com o mapa das eleições e os cabos eleitorais identificados pelos seus adversários do governo, é caixão e vela preta. Entre a cruz e a espada, o desafio de Eunício é decidir se abandona o presidente do seu partido Michel Temer, vice de Dilma, para apoiar o candidato adversário. Está em jogo o plano nacional, onde já é senador, e o desejo de tornar-se governador do seu estado por conta e risco próprio. Caberá a ele decidir se é melhor perder por audácia, ou arrepender-se da timidez. • Ah! A política! - A eleição teve lances incríveis. Exemplo: um coronel, dois capitães e um tenente, disputaram cadeiras na AL. E perderam. O único cabo, Sabino, foi eleito deputado federal... • Abacaxi...para a próxima Mesa Diretora da AL: dos 21 partidos com assento da Casa, 12 deles só elegeram um deputado. Como fica a situação das lideranças? • Sugestão - Para o vereador Carlos Mesquita (PMDB), ex-presidente da CMF, a AL poderia imitar aquela Casa, que em situação semelhante, optou por lideranças de grupos de até três partidos.
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