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Incompletos, gastos já superam R$ 2,3 milhões - QR Code Friendly
Sexta, 08 Agosto 2014 05:27

Incompletos, gastos já superam R$ 2,3 milhões

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Apesar da divulgação da primeira prestação de contas da campanha, não é possível saber efetivamente quanto já foi desembolsado pelos candidatos ao Governo do Estado. Isso porque não constam no portal eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) despesas e receitas do senador Eunício Oliveira (PMDB) nem as arrecadações de Camilo Santana (PT). Oficialmente a campanha para governador já custa R$ 1,6 milhão, sem os gastos de Eunício. Os postulantes a senador gastaram, juntos, quase R$ 777 mil. A campanha majoritária já ultrapassa os R$ 2,3 milhões.  De acordo com as informações que constam no TSE, o pleiteante Camilo Santana apresentou gastos de quase R$ 1,4 milhão no primeiro mês de campanha, sendo a maioria dos recursos destinada a pagar material de divulgação e locação de veículos. Só com serviço de contratação de táxi, o petista empregou mais de R$ 150 mil.  Procurada pelo Diário do Nordeste para confirmar se o candidato enviou as receitas, a assessoria de imprensa de Camilo Santana declarou que todas as informações referentes à prestação foram repassadas ao TSE dentro do prazo. Na pesquisa sobre as doações à campanha de Camilo, o Tribunal divulga em seu site a mensagem: "a prestação de contas foi entregue sem lançamentos de receitas".  O mesmo aviso ocorre quando o nome pesquisado é Eunício Oliveira, sendo que neste caso nem as receitas nem as despesas estão disponíveis ao eleitor. A assessoria de imprensa do peemedebista também confirmou que o senador entregou toda a documentação no dia 1º de agosto. O vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena (PMDB), que coordena a campanha de Eunício, chegou a atender o telefone, mas desligou em seguida.  Contas zeradas  O TSE, através da assessoria de imprensa, informou ao Diário do Nordeste que a mensagem que apareceu nas prestações de contas de Camilo e Eunício significa que ambos entregaram os documentos sem declarar nenhum valor, com as contas zeradas. A atitude não é irregular, já que haverá uma segunda prestação parcial e uma final, mas pode interferir no julgamento das contas finais da campanha.  A postulante Eliane Novais (PSB) aponta despesas de R$ 218,7 mil com serviços terceirizados, atividades de militância e mobilização de rua, publicidade de materiais e verba ao diretório estadual da agremiação por prestação de serviços. Todas as receitas acumuladas pela parlamentar, de R$ 249 mil, foram doadas pelo diretório do PSB cearense.  O postulante Ailton Lopes (PSOL), que está na corrida pela sucessão estadual, foi o que apresentou valores mais modestos de arrecadação. Ele declara cerca de 90 doações de militantes e apoiadores que somam R$ 19 mil. As despesas de Ailton chegam a R$ 12,8 mil, que foram gastos para imprimir material de publicidade e promover eventos para divulgar a candidatura.  No pleito para o Senado, Tasso Jereissati (PSDB) declara despesas de R$ 155,8 mil, sendo a maioria voltada para pagar serviços prestados por terceiros e publicidade em placas, estandartes e faixas. O tucano já arrecadou R$ 355,6 mil para a campanha, dos quais R$ 250 mil são oriundos de doações do próprio Tasso, além de R$ 60 mil da Calila Administração e Comércio.  Jingles  Já o candidato Mauro Filho (PROS) já gastou quase R$ 606 mil, mas só arrecadou R$ 155 mil. Todas as doações foram feitas pelo comitê da candidatura de Camilo Santana. Mauro já gastou R$ 100 mil com a produção de jingles, vinhetas e slogans, R$ 196 mil com pesquisas e testes eleitorais e quase R$ 96 mil com transporte aéreo.  Geovana Cartaxo, concorrente ao Senado pelo PSB, tem despesas de quase R$ 13 mil, direcionadas ao diretório do partido por contratação de serviços. Todas as receitas, oriundas de doações do PSB, somam R$ 15 mil. A pleiteante do PSTU, Raquel Dias, declarou receitas e despesas de R$ 2,5 mil. As doações são do diretório estadual da sigla.  O prazo para candidatos, partidos e comitês enviarem a primeira prestação de contas ao TSE ocorreu entre 28 de julho e 2 de agosto. A segunda vai de 18 de agosto a 2 de setembro e a última nos 30 dias após o pleito. Apesar da divulgação da primeira prestação de contas da campanha, não é possível saber efetivamente quanto já foi desembolsado pelos candidatos ao Governo do Estado. Isso porque não constam no portal eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) despesas e receitas do senador Eunício Oliveira (PMDB) nem as arrecadações de Camilo Santana (PT). Oficialmente a campanha para governador já custa R$ 1,6 milhão, sem os gastos de Eunício. Os postulantes a senador gastaram, juntos, quase R$ 777 mil. A campanha majoritária já ultrapassa os R$ 2,3 milhões. De acordo com as informações que constam no TSE, o pleiteante Camilo Santana apresentou gastos de quase R$ 1,4 milhão no primeiro mês de campanha, sendo a maioria dos recursos destinada a pagar material de divulgação e locação de veículos. Só com serviço de contratação de táxi, o petista empregou mais de R$ 150 mil. Procurada pelo Diário do Nordeste para confirmar se o candidato enviou as receitas, a assessoria de imprensa de Camilo Santana declarou que todas as informações referentes à prestação foram repassadas ao TSE dentro do prazo. Na pesquisa sobre as doações à campanha de Camilo, o Tribunal divulga em seu site a mensagem: "a prestação de contas foi entregue sem lançamentos de receitas". O mesmo aviso ocorre quando o nome pesquisado é Eunício Oliveira, sendo que neste caso nem as receitas nem as despesas estão disponíveis ao eleitor. A assessoria de imprensa do peemedebista também confirmou que o senador entregou toda a documentação no dia 1º de agosto. O vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena (PMDB), que coordena a campanha de Eunício, chegou a atender o telefone, mas desligou em seguida. Contas zeradas O TSE, através da assessoria de imprensa, informou ao Diário do Nordeste que a mensagem que apareceu nas prestações de contas de Camilo e Eunício significa que ambos entregaram os documentos sem declarar nenhum valor, com as contas zeradas. A atitude não é irregular, já que haverá uma segunda prestação parcial e uma final, mas pode interferir no julgamento das contas finais da campanha. A postulante Eliane Novais (PSB) aponta despesas de R$ 218,7 mil com serviços terceirizados, atividades de militância e mobilização de rua, publicidade de materiais e verba ao diretório estadual da agremiação por prestação de serviços. Todas as receitas acumuladas pela parlamentar, de R$ 249 mil, foram doadas pelo diretório do PSB cearense. O postulante Ailton Lopes (PSOL), que está na corrida pela sucessão estadual, foi o que apresentou valores mais modestos de arrecadação. Ele declara cerca de 90 doações de militantes e apoiadores que somam R$ 19 mil. As despesas de Ailton chegam a R$ 12,8 mil, que foram gastos para imprimir material de publicidade e promover eventos para divulgar a candidatura. No pleito para o Senado, Tasso Jereissati (PSDB) declara despesas de R$ 155,8 mil, sendo a maioria voltada para pagar serviços prestados por terceiros e publicidade em placas, estandartes e faixas. O tucano já arrecadou R$ 355,6 mil para a campanha, dos quais R$ 250 mil são oriundos de doações do próprio Tasso, além de R$ 60 mil da Calila Administração e Comércio. Jingles Já o candidato Mauro Filho (PROS) já gastou quase R$ 606 mil, mas só arrecadou R$ 155 mil. Todas as doações foram feitas pelo comitê da candidatura de Camilo Santana. Mauro já gastou R$ 100 mil com a produção de jingles, vinhetas e slogans, R$ 196 mil com pesquisas e testes eleitorais e quase R$ 96 mil com transporte aéreo. Geovana Cartaxo, concorrente ao Senado pelo PSB, tem despesas de quase R$ 13 mil, direcionadas ao diretório do partido por contratação de serviços. Todas as receitas, oriundas de doações do PSB, somam R$ 15 mil. A pleiteante do PSTU, Raquel Dias, declarou receitas e despesas de R$ 2,5 mil. As doações são do diretório estadual da sigla. O prazo para candidatos, partidos e comitês enviarem a primeira prestação de contas ao TSE ocorreu entre 28 de julho e 2 de agosto. A segunda vai de 18 de agosto a 2 de setembro e a última nos 30 dias após o pleito. FOTO: FABIANE DE PAULA
  Apesar da divulgação da primeira prestação de contas da campanha, não é possível saber efetivamente quanto já foi desembolsado pelos candidatos ao Governo do Estado. Isso porque não constam no portal eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) despesas e receitas do senador Eunício Oliveira (PMDB) nem as arrecadações de Camilo Santana (PT). Oficialmente a campanha para governador já custa R$ 1,6 milhão, sem os gastos de Eunício. Os postulantes a senador gastaram, juntos, quase R$ 777 mil. A campanha majoritária já ultrapassa os R$ 2,3 milhões. De acordo com as informações que constam no TSE, o pleiteante Camilo Santana apresentou gastos de quase R$ 1,4 milhão no primeiro mês de campanha, sendo a maioria dos recursos destinada a pagar material de divulgação e locação de veículos. Só com serviço de contratação de táxi, o petista empregou mais de R$ 150 mil. Procurada pelo Diário do Nordeste para confirmar se o candidato enviou as receitas, a assessoria de imprensa de Camilo Santana declarou que todas as informações referentes à prestação foram repassadas ao TSE dentro do prazo. Na pesquisa sobre as doações à campanha de Camilo, o Tribunal divulga em seu site a mensagem: "a prestação de contas foi entregue sem lançamentos de receitas". O mesmo aviso ocorre quando o nome pesquisado é Eunício Oliveira, sendo que neste caso nem as receitas nem as despesas estão disponíveis ao eleitor. A assessoria de imprensa do peemedebista também confirmou que o senador entregou toda a documentação no dia 1º de agosto. O vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena (PMDB), que coordena a campanha de Eunício, chegou a atender o telefone, mas desligou em seguida. Contas zeradas O TSE, através da assessoria de imprensa, informou ao Diário do Nordeste que a mensagem que apareceu nas prestações de contas de Camilo e Eunício significa que ambos entregaram os documentos sem declarar nenhum valor, com as contas zeradas. A atitude não é irregular, já que haverá uma segunda prestação parcial e uma final, mas pode interferir no julgamento das contas finais da campanha. A postulante Eliane Novais (PSB) aponta despesas de R$ 218,7 mil com serviços terceirizados, atividades de militância e mobilização de rua, publicidade de materiais e verba ao diretório estadual da agremiação por prestação de serviços. Todas as receitas acumuladas pela parlamentar, de R$ 249 mil, foram doadas pelo diretório do PSB cearense. O postulante Ailton Lopes (PSOL), que está na corrida pela sucessão estadual, foi o que apresentou valores mais modestos de arrecadação. Ele declara cerca de 90 doações de militantes e apoiadores que somam R$ 19 mil. As despesas de Ailton chegam a R$ 12,8 mil, que foram gastos para imprimir material de publicidade e promover eventos para divulgar a candidatura. No pleito para o Senado, Tasso Jereissati (PSDB) declara despesas de R$ 155,8 mil, sendo a maioria voltada para pagar serviços prestados por terceiros e publicidade em placas, estandartes e faixas. O tucano já arrecadou R$ 355,6 mil para a campanha, dos quais R$ 250 mil são oriundos de doações do próprio Tasso, além de R$ 60 mil da Calila Administração e Comércio. Jingles Já o candidato Mauro Filho (PROS) já gastou quase R$ 606 mil, mas só arrecadou R$ 155 mil. Todas as doações foram feitas pelo comitê da candidatura de Camilo Santana. Mauro já gastou R$ 100 mil com a produção de jingles, vinhetas e slogans, R$ 196 mil com pesquisas e testes eleitorais e quase R$ 96 mil com transporte aéreo. Geovana Cartaxo, concorrente ao Senado pelo PSB, tem despesas de quase R$ 13 mil, direcionadas ao diretório do partido por contratação de serviços. Todas as receitas, oriundas de doações do PSB, somam R$ 15 mil. A pleiteante do PSTU, Raquel Dias, declarou receitas e despesas de R$ 2,5 mil. As doações são do diretório estadual da sigla. O prazo para candidatos, partidos e comitês enviarem a primeira prestação de contas ao TSE ocorreu entre 28 de julho e 2 de agosto. A segunda vai de 18 de agosto a 2 de setembro e a última nos 30 dias após o pleito.
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