Fortaleza, Quinta-feira, 28 Novembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

Coluna Politica - QR Code Friendly
Quinta, 07 Agosto 2014 07:05

Coluna Politica

Avalie este item
(0 votos)
  Por que as bases se espatifaram Prefeito do DEM faz campanha para Tasso Jereissati (PSDB), mas ignora orientação do partido por Eunício Oliveira (PMDB) e vota em Camilo Santana (PT). Deputados e prefeitos da base governista – mesmo filiados ao Pros – pedem voto para Eunício. Prefeitos e parlamentares peemedebistas não seguem decisão do próprio partido e votam no petista. E candidatos do PT omitem Camilo em materiais que produzem ou fazem acordos que envolvem chapa adversária. Isso sem mencionar o desencontro entre palanques locais e nacionais (para não voltar ao assunto, leia aqui: http://bit.ly/1oEaWQF). Essa barafunda, infelizmente, não é novidade. Mas andou um pouco sumida do Ceará nos tempos de hegemonia. Gente pulando de um lado para outra é situação só vista quando há pelo menos duas grandes forças. A última vez em que isso se deu de forma considerável na esfera estadual foi em 2006, quando Lúcio Alcântara estava no governo e enfrentava Cid. Quando sua campanha fez água, os aliados minguaram. A bagunça que marca os acordos eleitoreiros de agora é sintoma da volta da competitividade às eleições locais. Novos movimentos haverá, a depender do desenrolar da campanha. A chegada de agosto já fez crescer a tensão nos comitês. As próximas pesquisas e o horário eleitoral serão fator que irá influenciar o deslocamento entre palanques. Nem todo mundo que está com um candidato hoje terminará a campanha do mesmo lado. PROMESSA RECICLADAO candidato a governador Camilo Santana (PT) prometeu a construção de um quinto hospital regional no Ceará. No último domingo, informou que a localização será em Limoeiro do Norte. Mas o compromisso não é o que se pode chamar de novidade. Nem mesmo nos palanques governistas. Na eleição de 2010, quando buscava a reeleição, Cid Gomes já anunciou que, caso vitorioso, construiria um quinto Hospital Regional, que ficaria na região dos Inhamuns. A promessa foi feita em comício realizado em 16 de setembro daquele ano, em Crateús. Sobre o palanque estavam com Cid – além do então candidato a vice-governador e principal líder político da região, Domingos Filho (Pros) – o à época candidato a senador e hoje arqui-inimigo Eunício Oliveira (PMDB). A ideia de hospital nos Inhamuns parece arquivada. Afinal, a unidade que está em obras em Quixeramobim já é anunciada como voltada também para aquela região. Já em março de 2013, o governador disse que o quinto hospital seria erguido no Maciço de Baturité, em parceria com a Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). O anúncio foi feito em Redenção, em evento com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Quando foi em maio deste ano, de novo foi prometido por Cid Gomes o quinto hospital regional, desta vez para o Vale do Jaguaribe, onde agora Camilo confirma que, se eleito, fará a obra. Vale lembrar, porém, que antes de construir o quinto hospital regional, seja lá onde for, é preciso concluir o terceiro, no Sertão Central, e construir o quarto, na Região Metropolitana. A HISTÓRIA E A PROMESSAUma das prioridades na trajetória política de Eunício Oliveira (PMDB) são as ações voltadas para o homem do campo. E a seca, tristemente, permanece uma das questões mais graves e urgentes a se enfrentar no Ceará. Está entre os temas definidores do segundo governo Cid (Pros). No programa de governo que Eunício apresentou no registro da candidatura, um dos tópicos é: “Repensar a política de gestão e abastecimento de água”. Além de ser o cúmulo da falta de detalhamento e de não dar ao eleitor a mais remota ideia do que esperar sobre as ações na área – para além de saber que será diferente do que está aí – há outro aspecto curioso na, por assim dizer, proposta: foi o próprio Eunício quem indicou o secretário que comandou esse setor durante mais de sete anos de governo Cid. O sociólogo peemedebista César Pinheiro é homem de confiança de Eunício. Foi diretor do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs) e assumiu a Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado em 2007. Sempre indicado pelo hoje candidato a governador pelo PMDB. Ficou fora do cargo apenas por alguns meses, durante as eleições de 2012, quando se afastou para participar da coordenação política da campanha de Roberto Cláudio a prefeito. Era o representante de Eunício no grupo composto também pelos deputados estaduais Tin Gomes (PHS) e José Sarto (então PSB, hoje Pros) – ambos ligados aos Ferreira Gomes. Tudo sob a coordenação de Prisco Bezerra, irmão do hoje prefeito e atualmente secretário de governo do Município. Ou seja, não dá para dizer que o peemedebista tenha divergência de fundo em relação ao modelo de convivência com a seca. Pelo menos, não dá para dizer que não tenha tido oportunidade de expressar sua visão. Só se resolveu guardar as grandes ideias para quando e se tiver a oportunidade de governar. Pois nem o argumento de que não teve espaço ou autonomia para atuar é cabível para quem ficou sete anos no cargo, sem jamais reclamar.
Lido 2227 vezes

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500