• Na semana passada, antes de se encerrarem os trabalhos semestrais da Assembleia Legislativa, algumas lideranças de municípios do Sertão Central ali se encontravam para solicitar algumas medidas mais necessárias para os municípios daquela região. Ao se dirigirem aos deputados a quem buscavam, um deles advertiu, em nome do grupo: “O que estamos querendo é algo que foi prometido há quatro anos, mas que ainda não foi cumprido. Portanto, é melhor não acrescentar mais promessas”. É preciso reconhecer que aquela liderança interiorana deu aula de sensatez aos representantes a quem elegeram. A verdade, conforme adverte o experiente deputado Raimundo Matos (PSDB), é que prometer em excesso, num País com a economia claudicante, é correr o risco de descumprir promessas e perder mais ainda a confiança de uma sociedade cada vez mais cética sobre o a responsabilidades de parte dos políticos. Muito mais prático e honesto do que cumular uma sociedade de garantias de difícil cumprimento é fazer o que fazia um antigo técnico da Secretaria da Agricultura do Ceará, dos anos 50, o húngaro Lorenz Kokay que, quando enviado ao interior para divulgar o que o Governo do Estado pretendia fazer pelos agricultores, promovia reuniões com grupos deles, a quem indagava de que eles realmente necessitavam com mais urgência. Nem que a economia nacional andasse “nadando” em bilhões de reais, seria sensato andar “prometendo o céu”. Portanto, é melhor imitar o húngaro Kokay, ouvindo, antes, o que a população realmente carece.
• DESMASCARANDO - Na AL, projeto do deputado Leonardo Pinheiro (PR) obriga instituições de defesa do consumidor a mostrarem relação de todas as empresas lesivas à população.
Arranjos - No dia 17, a AL aprovou mais duas vagas para a Arce. Comenta-se que uma delas seria para Artur Silva, que deixa vaga no TCM para o vice-governador Domingos.
Limitações - A Acert realiza hoje, na AL, seminário com a participação de autoridades eleitorais, sobre as limitações que atingem emissoras de Rádio e TV no período eleitoral.