O vice-governador do Ceará, Domingos Filho (Pros), tenta se manter distante dos holofotes até que o governador Cid Gomes (Pros) indique o candidato à sucessão estadual para as eleições de outubro deste ano.
Domingos Filho se disse “sereno e disciplinado”, afirmando que compreende a decisão do governador de esperar o tempo necessário até decidir um nome que irá apoiar na disputa pela chefia do Palácio da Abolição. “Se eu pensar no plano B, eu esqueço o A”, declarou, em entrevista, durante solenidade de posse dos novos dirigentes do Tribunal de Contas do Estado.
Indagado sobre o desejo de ser o escolhido para a vaga, o vice-governador preferiu desconversar e aguardar a decisão de Cid, que ainda se mantém em silêncio. “O governador diz que o nome vai sair em junho, então não vou cometer o erro de antecipar”.
O Pros trabalha, hoje, com pelo menos cinco nomes que poderão ser os indicados de Cid para a sucessão: o vice-governador Domingos Filho; os deputados Zezinho Albuquerque e Mauro Filho; o ex-ministro dos Portos, Leônidas Cristino; e a secretária de Educação, Izolda Cela. Domingos vê com animação a “fartura” de candidatos da legenda. “Dentro da composição dos partidos da aliança, posso dizer que o Pros tem nomes e quadros suficientes para tocar o projeto do partido”.
Sobre a possível candidatura do senador Eunício Oliveira (PMDB) ao governo do Estado, Domingos Filho considerou legítima a vontade da postulação e preferiu “não tratar do que é de negativo”.