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Excessos nas ruas geram debates na AL - QR Code Friendly
Quinta, 17 Outubro 2013 05:41

Excessos nas ruas geram debates na AL

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O deputado Gony Arruda criticou os ataques aos patrimônios públicos e privados e chamou os envolvidos de "delinquentes" e "baderneiros" O deputado Gony Arruda criticou os ataques aos patrimônios públicos e privados e chamou os envolvidos de "delinquentes" e "baderneiros" Foto: José LEOMAR
  Pelas manifestações dos deputados, o Poder Público precisa agir com mais eficiência para combater a baderna Os atos de vandalismo que vêm desestabilizando manifestações pacíficas e legítimas, praticados pelo grupo denominado "Black Bloc" foi tema de discussão entre parlamentares da Assembleia Legislativa, na sessão ordinária de ontem. Os deputados repudiaram a depredação do patrimônio público e privado praticada por essas pessoas e demonstraram preocupação com o que também possa acontecer no Ceará.O deputado Welington Landim (PROS) disse que há uma inércia do Governo Federal no momento, visto que em manifestação dos professores do Rio de Janeiro, ocorrida na terça-feira passada, houve depredação de lojas, veículos da Polícia, além de placas arrancadas e nada foi feito. Ele ressaltou também que é preciso, em sua opinião, medidas mais "duras" para evitar a ação de vândalos. "O Estado está inepto, sem um poder de decisão e eu fico triste com tudo isso. Esses baderneiros continuam a fazer o que querem e isso está se alastrando pelo Brasil inteiro", afirmou. Segundo disse, caso um cidadão comum pratique alguma ação fora da Lei seria punido, o que não acontece com os membros do "Black Bloc". "A inércia do Governo dá uma motivação para que isso se transforme em outras atitudes dessas pessoas, o que prejudica a segurança do povo brasileiro", salientou o republicano, lembrando que na década de 1960 aconteceu algo semelhante, o que culminou na ditadura militar. O democrata João Jaime disse que as pessoas responsáveis pelos atos de vandalismo em cidades do Sudeste do País já foram investigadas e, em geral, são jovens de classe média baixa e esses atos estariam sendo ocasionados pela realidade do desemprego no Brasil, o que leva a um sentimento de desigualdade por parte desses manifestantes. "É preciso coibir essas ações, que é um movimento errado visto que estão sem regras. Esse movimento não tem um norte para suas manifestações e por falta de trabalho do Governo Federal isso pode se transformar em atos muito mais sérios", afirmou o ex-tucano. Saqueiam Segundo disse, os governos estão temerosos de coibir essas ações pois em 2014 haverá eleição, o que intimida determinadas ações políticas. O deputado Augustinho Moreira (PV) chamou os integrantes do movimento denominado de "Black Bloc" de "terroristas", pois saqueiam lojas e destroem patrimônio público e privado. "É ´peia´ neles. Se eles acham que devem fazer isso nas ruas, é para a Polícia baixar o pau neles. O povo está desacreditado e a classe política também, mas não é assim que deve se fazer manifestações", afirmou. Gony Arruda (PSD) também criticou as ações e chamou os envolvidos no movimento de "delinquentes" e "baderneiros". Júlio Cesar Filho (PTN) afirmou que os manifestantes são presos pela Polícia, mas não há punição da Justiça, portanto, é necessário medidas mais enérgicas. "Eu acho que a reflexão dessa Casa merece uma atenção melhor do Estado e da sociedade. Não é mais possível conviver com a baderna. O Estado tem que observar o que está por trás dessas atitudes porque quem acaba pagando pela baderna é a democracia", disse Welington Landim. Urgência A Assembleia aprovou, ontem, o regime de urgência para o projeto de Lei do Executivo que autoriza o porte de armas de fogo para agentes penitenciários do Estado mesmo quando eles estejam fora de serviço. A mensagem enviada pelo governador Cid Gomes alega que a inexistência de uma lei federal que disponha sobre o assunto torna necessária a ação do Governo do Estado. "No sentido de resolver essa questão, o Congresso Nacional aprovou, recentemente, o PLC 87/2011 (Projeto de Lei Complementar), que foi, porém, vetado pela Presidenta da República. Considerando o veto presidencial e o fato de não haver, até o presente momento, lei federal que autorize o uso de arma de fogo particular fora do serviço, torna-se necessário que o Estado do Ceará discipline esta importantíssima questão de interesse da categoria dos agentes penitenciários", explica o texto da mensagem. Apesar do veto presidencial, Cid Gomes acredita que a falta de posicionamento judicial sobre um eventual conflito de competências legislativas entre União, Estados e Municípios no que diz respeito ao porte de arma de fogo permitirá que o Ceará adote um postura diferente.
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