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Reclamações com telefonia são até 40% das notificações - QR Code Friendly
Quinta, 18 Julho 2013 06:05

Reclamações com telefonia são até 40% das notificações

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  A principal reclamação é com relação à ausência constante de sinal para a telefonia móvel no Interior Juazeiro do Norte. As reclamações relacionadas aos serviços de telefonia móvel lideram disparado as insatisfações dos clientes no interior do Estado. E não são apenas as dificuldades de realizar ligações que estão entre os problemas. As questões vão desde faturas de cobranças indevidas às assinaturas associadas à telefonia fixa ou até mesmo tvs por assinatura, que inicialmente entram em pacotes promocionais e depois de poucos meses a conta é apresentada para o cliente.Em Juazeiro do Norte, a Defesa do Consumidor (Decon), do Ministério Público, registra entre todos os segmentos relacionados ao comércio e serviços, cerca de 40% dos atendimentos voltados para os casos de telefonia fixa, e, principalmente, móvel. Segundo o conciliador Arnaldo Sales, é impressionante como, nos últimos anos, essa situação têm tomado proporções maiores. Na maioria dos casos, em cerca de 70%, há resolução, com a intermediação do órgão. De 1.057 registros no Decon, de ordem geral, cerca de 400 este ano estão associados às questões de telefonia. Planos Em Sobral, segundo a promotora do Juizado Especial e Coordenadora do Decon, Juliana Cronemberger de Negreiros Moura, dos 115 registros feitos no mês passado, 15 são sobre empresas de telefonias móveis. As reclamações não são devido a qualidade do sinal, mas incluem também os planos, pacotes e preços oferecidos e cobrados. "Normalmente é o pacote de TV, telefone e internet que é vendido por um preço e cobrado outro na fatura. Ou ainda sobre modens de internet, cujo plano é de determinada a quantidade de megas e o cliente na hora de acessar não recebe", explica. Já em Quixeramobim a realidade é outra, pelo menos em relação aos atendimentos do Procon. Segundo a assistente técnica do órgão mantido pela Câmara de Vereadores, Kezia Andrade, o serviço é prestado das 7h30 às 17 horas, sem intervalo para o almoço, de segunda a sexta-feira. O serviço é gratuito. São recebidas em média 25 reclamações mensalmente. Metade delas são contra as operadoras de telefonia celular. As campeãs são a Tim e a Vivo. Os casos variam de falta de sinal a cobrança do serviço sem qualidade. Há dois meses o Procon ingressou com uma ação coletiva contra a Tim. Aguardam decisão da Justiça, explicou a assistente. Televisão Mesmo não estando integrado ao Sindec, o Decon de Sobral mantém uma lista das cinco empresas mais reclamada. Dessas cinco, três são de telefonia móvel. Ela alerta que o consumidor de linhas pré-pagas e pós-pagas têm o mesmo direito de reclamar sobre o sinal. "A relação de consumo é a mesma. Pode haver diferenças em pacotes de torpedos ou minutos, desde que destacadas. O serviço, porém, deve ser o mesmo". No Cariri, de acordo com Arnaldo, tem crescido o número de casos relacionados às promoções incluindo pacotes de TVs por assinatura. "Inicialmente eles chegam de forma gratuita, dentro das promoções e com dois meses a fatura de cobrança do serviço vem para o cliente", afirma. Esse tipo de negociação, conforme o conciliador, se configura perante à lei como propaganda enganosa e cobrança indevida. Mesmo diante de tantas reclamações ele diz que a Anatel ainda não conseguiu conter os problemas causados, que já vêm de alguns anos. As operadoras que geram mais registros de reclamações não são apresentadas aos órgãos responsáveis. Quixadá A reclamação é geral também em Quixadá. Nas ruas e nas redes sociais, é grande o número de pessoas insatisfeitas com as operadoras de telefonia celular. Outro problema apontado pelos usuários está relacionado ao sinal da internet, tanto via rádio, quanto a cabo. Mas não foi possível colher informações oficiais sobre os números de reclamações porque a Procuradoria da Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) da Câmara Municipal estava fechada. Quem precisa fazer alguma reclamação também não pode recorrer ao Juizado Especial de Quixadá. Segundo servidores da Vara Especial da Justiça tanto o juiz como o diretor estão de férias. Somente eles podem prestar informações a respeito. E para o consumidor resta a crença de que alguma atitude mais drástica em relação aos serviços oferecidos pelas operadoras de telefonia móvel sejam minimizados. "Temos esse direto se sermos melhor assistidos", diz o servidor público Adriano Bonfim, da cidade do Crato. Diante dessa realidade, segundo ele, é continuar tentando, conforme o exercício constante de tentar engatar a próxima ligação. O problema existente não apenas no interior, mas também na Capital, já foi motivo de reunião entre parlamentares da Assembleia Legislativa, promotores e coordenadores de órgãos de Defesa do Consumidor em audiência pública realizada em maio passado, por ocasião dos preparativos para a Copa das Confederações. . Na ocasião, as operadas de telefonia móvel se comprometeram em melhorar o serviço, inclusive com a instalação d de mais antenas. De lá para cá, as reclamações contra os serviços de celulares têm sido os campeões no Procon de Fortaleza e nos similares, que funcionam no interior do Estado. As principais notificações são relacionadas a falhas na comunicação, com total inoperância na discagem e recebimento de chamadas, prejudicando os consumidores. Durante a audiência na Assembleia Legislativa foi verificado pelo coordenador geral do Procon Fortaleza, George Valentim, que o problema, à luz do Código de Defesa do Consumidor, "lesiona flagrantemente os usuários/consumidores na sua essência contratual quanto à adequada e eficaz prestação do serviço para a população". Mais informações:Ministério PúblicoJuazeiro: Telefone (88) 3512.5252Quixadá: Telefone (88) 3412.2285Procon de Quixeramobim:Telefone: (88) 3441.0043 ELIZÂNGELA SANTOS/SUCURSAISREPÓRTERES/COLABORADORES FIQUE POR DENTROMercado não para de crescer no BrasilNa medida em que os serviços de telefonia móvel se popularizaram no país, chegando a mais de um celular por habitante, as operadores passaram a ter mais problemas relacionado à qualidade dos serviços aos clientes. As reclamações lideram e em algumas localidades os moradores sequer têm acesso aos serviços. Algumas empresas já foram até proibidas de comercializar chips para celulares, para possibilitar á melhoria dos serviços.A primeira rede de telefonia celular do Brasil foi lançada pela TELERJ, na cidade do Rio de Janeiro em 1990, seguida da cidade de Salvador. Segundo a União Internacional das Telecomunicações, o Brasil é sexto maior mercado do mundo em telefonia celular e atualmente, são 202,94 milhões2 de aparelhos em uso no Brasil, sendo assim o quarto país que mais utiliza telefones celulares no mundo ( perde apenas para China, Índia e Estados Unidos). Deficiência na comunicação causa prejuízos à economia Russas. O problema da má qualidade de cobertura móvel neste município se agrava no distrito de Flores. A região é polo industrial de metalúrgicas, indústrias ceramistas e de confecções. No entanto, os empresários reclamam da dificuldade em se conseguir uma ligação, chegando a atrapalhar o fechamento de negócios. A população sofre sem conseguir se comunicar com outras pessoas pelo telefone celular. O distrito tem população de mais de 10 mil habitantes e luta por sua emancipação política. É a localidade mais desenvolvida do município, contribuindo para geração de emprego e renda das comunidades vizinhas. São mais de 20 indústrias ceramistas na localidade, que impactam no desenvolvimento do comércio e de outros setores de serviços. Diante da importância que o distrito, moradores e empresários não entendem a falta de cobertura de telefonia móvel, já que Flores fica a uma distancia de apenas 15 km da sede de Russas e de Limoeiro do Norte. Os moradores relatam que o sinal, que já era ruim, ficou pior após a instalação de uma torre de telefonia móvel na cidade de Quixeré. "É complicado ligar para os funcionários, celular só pega através de antena então é uma gasto extra que não era para existir. No momento que você precisa resolver alguma coisa não tem área", reclamou a auxiliar de escritório Beatriz Mendes. Ela trabalha em uma indústria ceramista e precisa constantemente contatar os 35 funcionários e clientes. Ela ressalta que só consegue realizar ligações dentro do escritório "porque se você sair daqui, já não funciona mais", enfatizou. Outro caso foi relatado pela gerente de uma indústria ceramista, Gláucia Erbene Girão, que afirmou já ter deixado de fechar negócios e resolver problemas internos da empresa pela falta de sinal de celular. Avisos "A maioria dos funcionários e clientes possui celular, há mais de cinco meses esta quase impossível de conseguir uma ligação, tem que ligar umas quatro ou cinco vezes pra conseguir uma e só consegue que tem uma antena que custa R$ 300", reclama Gláucia. A empresa possui 110 funcionários e 100 clientes fixos. A produção mensal é em média de 3 milhões de telhas por mês. "Já teve de acontecer da gente ter que sair de Limoeiro, onde a gente mora, para vir aqui resolver alguma coisa da empresa, porque ninguém consegue ligar para cá. Muitas vezes tem que mandar carro com motorista para falar com o pessoal", relata. Ela afirma ainda que uma das grandes dificuldades é acompanhar as cargas de telhas e tijolos que saem da cerâmica diariamente. Para não ter problemas com a utilização do celular, uma indústria de peças para moto teve que desembolsar R$ 4 mil em um receptor de sinal, que cobre um raio de apenas 50 metros. O sinal é captado da cidade de Quixeré, por ser mais próximo. De acordo com o auxiliar administrativo Gilmário Gomes, o distrito só possui dois receptores como este. "É lamentável que devido à necessidade para o comércio, o empresário tenha que fazer um investimento extra, porque a telefonia móvel não funciona corretamente", conta. A população também sofre com a falta de sinal. A secretária Rose Lima conta que sua filha, estudante universitária e residente em Mossoró, no Rio Grande do Norte, não conseguiu ligar para casa para avisar que estava doente. "Na época ela tentava ligar para avisar, mas não conseguia falar com ninguém lá de casa. Se acontecer uma tragédia por aqui, a gente não consegue ligar pra alguém pra avisar", relata. Alguns moradores procuraram apoio do poder Legislativo Municipal para viabilizar uma solução para o problema
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