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Quarta, 10 Julho 2013 07:15

Deputados criticam medidas anunciadas

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  Deputados estaduais criticaram na manhã de ontem, na Assembleia Legislativa, as medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff em relação à contratação de médicos estrangeiros, mas, especialmente, a decisão de obrigar estudantes de medicina, de universidades públicas e privadas, a atuarem na saúde pública por dois anos para obter o diploma. O deputado Fernando Hugo (PSDB) prometeu apoio a todas às ações de repúdio manifestadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Para Fernando Hugo, novamente, Dilma adotou medidas “esquizofrênicas”, completamente dissociadas do que preconiza o ensino médico do País. Ele criticou, ainda, as informações prestadas pelo ministro Alexandre Padilha, da Saúde. Ele disse que impor mudanças na grade curricular das universidades, de imediato, trará uma “inconsequência tremenda”. “Como é que os dois últimos anos, dos oito criados, serão feitos por profissionais ainda não diplomados e não inscritos no Conselho Federal de Medicina. Como irão trabalhar nas urgências e emergências sem poder receitar, assinar atestados médicos e, até mesmo obituários. Ou seja, exercitar o ato médico”, criticou Fernando Hugo, acrescentando: “são propostas insensatas. Ela diz ainda que irá criar vagas de residências médicas, como se uma cidade como Fortaleza e São Paulo não tem mais onde colocar residentes? Meu povo, parece que a presidente Dilma não mora no Brasil”. A deputada dra. Silvana (PMDB) também criticou o programa, que avaliou como “antipático”. “O que seria mais correto? Ela criar a carreira de estado para médicos. O que faz um juiz ir para o interior? Será porque gosta de mato? Não. Ele está garantido, não ficará nas mãos da política local do interior”, disse a parlamentar, ressaltando que as propostas seriam como “colocar band-aid numa ferida sangrando”. MEDIDAS POPULISTASJá Perboyre Diógenes (PMDB) classificou as medidas de “populistas” e “vazias”, pois, segundo ele, não resolverá o problema da saúde no Brasil. Segundo destacou, o Sistema Único de Saúde (SUS) necessita de financiamento e não da contratação de médicos estrangeiro. “Isso é um absurdo”, disse. Ele diz que ampliar a grade curricular, jogando os novos profissionais no atual sistema de saúde pública, também não resolverá o problema da saúde no País. Ele afirma ser necessário rever o modelo vigente de saúde pública. O deputado Antônio Granja (PSB) disse não ser contra a contratação de médicos estrangeiros, desde que passem pelo crivo dos conselhos médicos, ou seja, o Revalida. Ele avaliou, ainda, que impor modificações na grade curricular não deve ser decisão da presidente Dilma Rousseff, porém das entidades médicas. Entretanto, mostrou-se favorável aos profissionais médicos, após formação pública ou privada, ter um período de exercício no serviço público. Mas, salientou que o assunto necessita ser mais discutido com as entidades. ATO MÉDICOProfissionais de saúde estiveram ontem, na AL, para solicitar apoio dos deputados estaduais contra o projeto de lei, que trata do chamado Ato Médico, aprovado no mês passado pelo Congresso Nacional, e, agora, aguarda sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff, que deve ser proferida até o dia 12 de julho. Mas, em virtude do falecimento do ex-deputado José Fiúza Gomes, a sessão foi suspensa e, assim, os profissionais deliberam que, hoje (10), retornarão para sensibilizar os parlamentares sobre as contrariedades da matéria.
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