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Marina defende nome de Campos, mas não sinaliza apoio - QR Code Friendly
Terça, 14 Mai 2013 06:24

Marina defende nome de Campos, mas não sinaliza apoio

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Heitor Férrer esteve no encontro e assinou o documento da Rede Heitor Férrer esteve no encontro e assinou o documento da Rede FOTO: FCO. FONTENELE
  Na primeira visita a Fortaleza desde a campanha eleitoral de 2012, a ex-senadora e provável candidata à presidente da República em 2014, Marina Silva, deu sinais de que, em possível segundo turno em 2014, não apoiará nenhum dos três concorrentes mais competitivos até agora: a atual chefe do Planalto, Dilma Rousseff (PT), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). “Nenhum deles assumiu a sustentabilidade como eixo. Mas, isso não nos impede de dialogar com algumas pessoas desses partidos”, afirmou Marina, que veio à capital cearense para agenda de mobilização em favor da criação de um 31º partido no Brasil, a Rede Sustentabilidade, da qual ela é a principal líder. Como amostra do “diálogo” possível com adversários, Marina estará hoje em Recife para “visita de cortesia” a Campos, que, assim como ela, tem questionado o projeto de lei, em tramitação no Congresso Nacional, que inibe a criação de novas siglas no País. Sobre se a visita poderá aproximá-la politicamente do governador, Marina disse que não vai “antecipar as eleições” – algo que repetiu ao longo da entrevista coletiva ontem. A ex-senadora, no entanto, defendeu a candidatura do pernambucano ao afirmar que “quanto mais estrelas no céu, mais claro ficará o caminho”. Ela garantiu que o Rede não fará “nenhuma aliança pragmática”. Evangélicos No contexto de tensão na relação entre parte da bancada evangélica no Congresso e alguns setores da sociedade, Marina disse considerar o debate “legítimo”, mas defendeu o Estado laico e condenou o que chamou de “instrumentalização” política da fé. Marina é evangélica e, na campanha presidencial de 2010, protagonizou discussões de cunho moral e religioso. Ela negou, no entanto, que tenha usado o tema para conseguir votos. A ex-senadora evitou polemizar sobre o tema, e disse não conhecer detalhes de projetos controversos, como o que autoriza o tratamento psicológico para alterar a condição sexual homossexual – apelidado de “cura gay” – e o que autoriza entidades religiosas a entrarem com ações diretas de inconstitucionalidade no STF. Por quê ENTENDA A NOTÍCIA Marina está em “turnê” para reunir as 500 mil assinaturas que possibilitarão a criação do Rede Sustentabilidade. Cerca de 300 mil já estão contabilizadas. A expectativa do grupo é que o Ceará reúna cerca de 50 mil nomes. SERVIÇO Informações sobre o Rede Sustentabilidade e passo a passo para assinatura Onde: www.brasilemrede.com.br
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