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Coluna Fernando Maia - QR Code Friendly
Terça, 27 Novembro 2012 07:05

Coluna Fernando Maia

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  Hora e vez No momento em que as urnas selavam a sorte do deputado Roberto Cláudio, ficou consolidada, ao mesmo tempo, a posição do governador Cid Gomes como a maior liderança do Estado. A derrota de Luizianne Lins reduziu a importância e o peso político da prefeita de Fortaleza a patamares inferiores, levando também as esperanças do PT se tornar governo. Foram l6 anos de uma parceria com Cid honrando compromissos só rompidos pelo radicalismo da prefeita ao insistir com Elmano de Freitas. A aliança PSB-PT está morta em nível municipal, mas continuará alimentada pelo esforço do fisiologismo agregador de petistas e pessebistas nas esferas estadual e federal, a despeito dos esforços de Luizianne que defende, aqui, e em Brasília, o rompimento total. Não vai conseguir. No máximo, e é o que deseja, plantará a semente da dissidência assumindo o papel que sempre abraçou. Ficará isolada na fase inicial do seu protesto para engordar mais adiante com a chegada da disputa sucessória de 2014, quando será solicitada pelo senador Eunício Oliveira a integrar a chapa de oposição ao governo do Estado. É uma ingenuidade acreditar-se no apoio do governador a um candidato do PMDB para substitui-lo. O PSB já tem hoje um candidato na pessoa do secretário Mauro Filho, cuja performance como administrador das finanças estaduais o credencia para disputar qualquer cargo majoritário em nome do governo. O PMDB, ingenuamente, crê que Cid apoiará a candidatura do senador Eunício, mas está fora dos propósitos do PSB abdicar da sucessão estadual para entregar o poder, mesmo a aliados, deixando ao relento os seus filiados. Sem que suas declarações sejam ouvidas como um desafio ao Governo, o senador Eunício Oliveira tem dito que será candidato com ou sem o apoio de Cid Gomes. Acha que a hora e a vez são do PMDB. • Cofre vazio. Nada faz crer que Roberto Cláudio encontrará a Prefeitura com o cofre abarrotado de dinheiro. Ao que se sabe, a fila de credores tomando chá de cadeira, no Paço Municipal, é enorme. • Mais um. Artur Bruno (PT) não gosta de ser deputado federal, e nas próximas eleições pretende voltar à Assembleia Legislativa. Brasília, onde é apenas mais um, foi um desafio que, na prática, terminou por decepcioná-lo. Lá não pode fazer pela educação o que fez aqui.
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