O presidente da Secretaria de Habitação de Fortaleza (Habitafor), Roberto Gomes, rebateu ontem críticas feitas pela presidente da Federação de Bairros e Favelas da Capital, Gorete Fernandes, sobre o legado da prefeita Luizianne Lins (PT) na área. Segundo Gomes, um dos diferenciais da política de habitação do Executivo Municipal tem sido a preocupação com a sustentabilidade das regiões que receberam novas moradias. “Há projetos integrados, que retiram as famílias das áreas de risco e estimulam a inserção delas no mercado de trabalho, com capacitação”, disse ele, que também reconheceu que “não se resolvem todos os problemas” em apenas uma gestão. A herança de Luizianne no setor de habitação foi tema de matéria do O POVO publicada na última segunda-feira. Gomes afirmou que, pelo balanço atualizado da Prefeitura, foram entregues, de 2005 até hoje, 5.871 moradias e feitas 3.198 melhorias em residências em Fortaleza. O presidente da Habitafor também questionou críticas sobre o desempenho da Prefeitura no programa Minha Casa, Minha Vida. “O papel da Prefeitura é apenas dar suporte”, diz. Questionado sobre que desafios a gestão Luizianne deixa para o futuro prefeito Roberto Cláudio (PSB), Gomes lembrou o alto déficit habitacional em Fortaleza, que tem cerca de 75 mil pessoas em áreas de risco ou em situação de vulnerabilidade habitacional. (Hébely Rebouças - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)