O petista esclareceu que dados sobre o consumo da chamada classe C, confirmam, mais uma vez, a importância da política adotada pelo País nos últimos nove anos, durante os governos de Lula e Dilma Roussef. “Agora, o Brasil tem condições não apenas de crescer, como de continuar distribuindo renda. E, hoje, isso pode ser feito não só pela valorização salarial, mas distribuindo renda via educação, serviços públicos universais e de qualidade, reforma tributária e por meio de políticas para eliminar a pobreza. Aliás, como já vem fazendo”, frisou Dedé Teixeira.

O parlamentar, citando a pesquisa destacou ainda que, em 2003, somadas, as classes A, B e C representavam menos da metade das famílias brasileiras. Agora, são 61%. Há outros dados que impressionam: entre 2002 e 2010, a massa real de salários aumentou em torno de 30%, com impacto direto no consumo da nova classe trabalhadora, criada nos anos da gestão Lula.

Dedé Teixeira frisou que conforme a pesquisa, a classe C será a base de um crescimento do consumo no País estimado em 40% até 2020. O cálculo é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo. A entidade define como classe C as famílias com renda mensal de R$ 1,4 mil a R$ 7 mil. Hoje, elas somam 54% dos brasileiros. Ainda segundo a pesquisa, o consumo familiar no Brasil será de R$ 3,53 trilhões em 2020, ou 65% do Produto Interno Bruto (PIB). No ano passado, o montante chegou a R$ 2,34 trilhões. “A tendência do Brasil é crescer mais que a média mundial”, acentuou o deputado.

Em aparte, o deputado Antonio Carlos (PT), disse que há no presente a inclusão de milhões de brasileiros que estavam à margem do consumo desde sempre. “Nunca tinha acontecido em toda a história desse País a inclusão que temos agora. Temos problemas dramáticos a serem resolvidos, como drogas, mas o que vem sendo feito, com a inclusão da população na educação, saúde, agricultura não tem precedentes, frisou.

JS/LF