A repórter Janaína Gouveia, que fez as reportagens explicou que o documentário vai apresentar quatro dos principais seminários do Ceará, entre estes o mais antigo, o da Prainha, em Fortaleza, que foi fundado em 1864, e hoje ainda forma alunos vocacionados para o sacerdócio, em regime de externato. Também foram feitas pesquisas sobre os seminários do Crato, Quixadá e Sobral.

Janaína antecipou que além de entrevistas com atuais administradores das instituições católicas, também conversou com antigos seminaristas. Segundo ela, os seminários eram locais de educação por excelência, por isso todas as principais famílias do Estado faziam questão de ter pelo menos um filho entregue a uma educação formal em um seminário, mesmo que não seguissem a vida religiosa.

“Há juízes, advogados, e até desembargadores que foram educados em seminários”, conta Janaína. Segundo ela, a disciplina nestas instituições era muito rigorosa. Os estudos começavam nas primeiras horas do dia e só concluíam a noite, sempre sob severa fiscalização e em regime de internato. “havia até a conferência dos botões das batinas, diariamente”, frisou a repórter.

 Além de Janaína Gouveia e Ângela Gurgel, também participam da elaboração do documentário a jornalista e produtora Ana Célia de Oliveira e o editor de imagens Daniel Cardoso.                            

JS/CG