Você está aqui: Início Publicações INESP PROGRAMA EDITORIAL DO MEMORIAL PONTES NETO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ
A História comporta muitas intenções: as das próprias personagens dos acontecimentos, a do autor e as dos seus eventuais leitores. Seja qual for, a imparcialidade é impossível, devido a visões obliteradas ou a generalizações. No entanto, o historiador aproxima-se mais da verdade quando consegue abranger o mais possível a complexa trama de causas e conseqüências e nela baseia a constituição do fato, da vida, da idéia, da instituição, do povo ou da humanidade, para uma época determinada.
Apresenta um panorama das culturas e práticas políticas que configuraram um universo público na história do Ceará, com debates rigorosos sobre museologia e ensino de História. Ao mesmo tempo, é uma contribuição para que a proliferação de museus e memoriais no Brasil e no Ceará possa se instrumentalizar sem perder de vista a necessidade permanente de autocrítica das suas iniciativas e atividades.
A publicação discute as práticas museológicas levando em conta as políticas públicas e os interesses intelectuais e econômicos que perfazem esse contexto.
O terceiro volume da série “Cadernos Tramas da Memória”, com o tema “Acessibilidade e Linguagens”. A obra faz parte do nosso amplo projeto de publicações voltadas à discussão dos grandes temas definidores das práticas museológicas.
A participação feminina nos espaços de decisão política no Ceará só foi acontecer efetivamente a partir de 1947, quando foram eleitas quatro vereadoras: Isabel Oliveira Ramos (Aquiraz), Zélia Martins Ramos (Cariré), Filomena Sampaio Martins e Aldenora Bezerra Lins (Milagres). Somente em 1950, Maria Eulália Odorico de Morais foi eleita a primeira mulher vereadora da capital cearense. Desse momento em diante, as mulheres, sempre associadas a papéis da vida privada, começam a ser citadas como participantes diretas no processo político. Um fato notadamente significativo dessa mudança foi a eleição de Maria Luiza Fontenele como Prefeita de Fortaleza, em 1986, primeira mulher a ser eleita prefeita de uma capital no país.
ATUALIZADO 3ª EDIÇÃO 2019
No contexto político à época do ciclo imperial os clérigos católicos desempenharam um importante papel na vida legislativa com as primeiras participações, em 1821, até a instituição republicana em 1889. Quase cem padres tiveram mandatos eletivos – 68 anos de vida legislativa – e alguns deles até com dez mandatos, além dos muitos levados à presidência da Casa do Povo.
A missão de resgatar a história parlamentar do Ceará, assumida pela Assembleia Legislativa desde os anos 90 do século passado, tem prosseguimento com a publicação deste livro. Trata-se, na verdade, de uma reedição, reunindo as biografias das Mesas Diretoras do Poder, com as devidas atualizações.
A missão de resgatar a história parlamentar do Ceará, assumida pela Assembleia Legislativa desde os anos 90 do século passado, tem prosseguimento com a publicação deste livro. Trata-se, na verdade, de uma reedição, reunindo as biografias dos Presidentes do Poder, com as devidas atualizações.
Os registros ora postos a público pelo Memorial da Assembleia Legislativa do Ceará – Malce, e editados pelo Instituto de Estudos e Pesquisas sobre o Desenvolvimento do Estado do Ceará – Inesp, têm como foco os Constituintes de 1947.