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Quinta, 25 Outubro 2012 06:36

Coluna Política

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  Vai ser voto a voto Quem será o próximo prefeito de Fortaleza é questão para a qual a resposta ainda não existe. Perceba: o caso não é que ainda não se saiba. O ponto é que o eleitor ainda não se decidiu. Uma minoria, é verdade. Mas que, pela situação apresentada na pesquisa O POVO/Datafolha, será absolutamente determinante. O mesmo instituto já mostrou que, no 1º turno, 16% da população da Capital decidiu o voto na véspera ou no próprio dia da eleição. Mesmo que essa marca seja reduzida a um terço, ou menos que isso, já será suficiente para determinar a escolha do prefeito pelos próximos quatro anos. Fortaleza volta a viver situação semelhante a 1988, ou à que o Ceará viveu no segundo turno de 2002: resultado apertado, definido no voto a voto. Todavia, a despeito do cenário absolutamente embolado, o resultado é excelente para Roberto Cláudio (PSB). Mesmo com um ponto de desvantagem – em empate técnico caracterizado como nunca – o candidato do PSB tem a comemorar o crescimento de quatro pontos percentuais, enquanto o adversário estagnou. A OLIGARQUIA E A MÃE DA PREFEITAÚltima nota – prometo – sobre a acalorada entrevista de Cid Gomes na segunda-feira passada. Já defendi em algumas ocasiões que é conceitualmente impreciso definir o clã Ferreira Gomes como oligarquia. Primeiro porque, embora tenham trânsito livre e excelentes relações com o meio empresarial, não há a articulação necessária entre poder econômico e político nos alicerces que sustentam o grupo. Além disso, nunca na história do Ceará houve governo que reunisse base tão numerosa e eclética. Não dá para falar em “governo de poucos”. Porém, o governador se equivoca bastante quando, na tentativa de rebater as críticas e aponta que Luizianne Lins tentou eleger a mãe, Luiza Lins. Ora, Cid argumenta que Roberto Cláudio (PSB) não é Ferreira Gomes, nem possui qualquer familiar que tenha sido candidato. Isso nessa eleição. Mas, dois anos atrás, quando Luiza Lins tentou e não conseguiu vaga de deputada estadual, o irmão do governador, Ivo Gomes (PSB), foi reeleito na própria Assembleia. E o outro irmão, Ciro, só não foi candidato a presidente porque o partido não deixou. Tudo enquanto o próprio se reelegia à frente do Executivo estadual. Nessa eleição, nenhum parente é candidato – se não por outra razão – até porque seria impedido por lei, diante do vínculo familiar. Não fosse assim, Ciro seria o provável concorrente. Definitivamente, não é por aí que deve caminhar o debate.
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