A esperança de participação em um segundo turno, confirmado por pesquisas, estava aparente. Porém, ao confirmar o voto durante a manhã de ontem, o candidato à Prefeitura de Fortaleza, Roberto Cláudio (PSB), evitou falar sobre a nova “empreitada” de sua campanha.
Acompanhado de seu maior apoiador, o governador Cid Gomes (PSB), o candidato do PSB ressaltou a confiança em estar no segundo turno, a intenção de mudança sobre a atual gestão e destacou, mais uma vez, Saúde, Educação e Transporte como os principais problemas da Capital.
Era por volta das 10h15, quando Roberto Cláudio, a esposa, seu candidato à vice-prefeito, Gaudêncio Lucena, o atual secretário especial da Copa, Ferrúcio Feitosa (que foi cogitado pelo partido para candidatar-se) e o senador Eunício Oliveira chegaram ao colégio Batista, no bairro Aldeota. Apertos de mãos, sorrisos, abraços, fotos e todos os cumprimentos que estreitam a relação entre eleitor e candidato. “Estou confiante e com muito desejo de estar no segundo turno. Tivemos uma campanha respeitosa, com debate de temas importantes para a população”, destacou o candidato. Para ele, as pesquisas eleitorais têm papel científico e mostram a polarização do processo eleitoral. Durante o segundo turno, Roberto Cláudio afirmou que pretende mostrar a viabilidade de suas propostas, destacando, mais uma vez, a opção pela mudança do modelo de gestão municipal.
O APOIO DE CID GOMESCid Gomes, que votou em Sobral, mas fez questão de acompanhar Roberto Cláudio, ressaltou que “Fortaleza tem tradição de surpreender” quando o assunto é eleição e que, quando do segundo turno, “tudo zero e começa de novo”. Para ele, a segunda fase eleitoral deverá ser marcada pelo aprofundamento de planos de governo e refletirá o clima ameno do primeiro turno. O eleitor terá de escolher se quer a gestão atual ou se prefere mudanças”, afirmou, referindo-se ao possível segundo turno formado por Roberto Cláudio e Elmano de Freitas, candidato da prefeita Luizianne Lins.
Sobre o partido do qual é presidente, o PSB, Cid Gomes contabilizou que cerca de 40 gestores deverão ser eleitos e afirmou que candidatura à presidência da República será a “longo prazo”.
“Apoiamos a Dilma [Roussef] e, em 2014, deveremos continuar apoiando”, garantiu. Quando questionado sobre a vinda do ex-presidente Lula à Fortaleza, durante o segundo turno, o governador ponderou que, caso não aconteça, os militantes do partido ficariam frustrados. (Sara Oliveira, da Redação)