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Sexta, 03 Fevereiro 2012 00:00

Coluna Política

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  os novos ares da Assembleia O segundo mandato de Cid Gomes (PSB) tem passado longe da calmaria do primeiro e isso tem relação com o novo cenário da Assembleia Legislativa. Ao longo de 2011, a oposição ganhou corpo pouco a pouco. No primeiro mandato, restringia-se aos barulhentos, porém isolados, Heitor Férrer (PDT) e Adahil Barreto (PR). No ano passado, Adahil saiu, mas outros entraram. Os dois deputados da nova bancada do PV – Augustinho Moreira e Roberto Mesquita – têm feito oposição ferrenha. É o único partido a se posicionar em bloco contra o governador. No PSDB, Fernando Hugo também começou a adotar tom crítico, que deve ser aprofundado por ele e por todo o PSDB neste ano. No próprio PSB, Eliane Novais se tornou uma das principais fontes de dores de cabeça, sobretudo por pertencer ao partido do governador. Por impedimentos regimentais, Fernanda Pessoa não poderá permanecer licenciada para manter o capitão Wagner Sousa na vaga do PR na Casa. Mas o partido deseja mandá-lo de volta logo que possível. Trata-se, afinal, do único adversário que conseguiu impor derrota ao governador Cid Gomes, durante a greve dos PMs, na passagem do ano. E incomoda, principalmente, por representar uma das corporações mais importantes do serviço público – e ter a legitimidade reconhecida pela categoria. Assim como Eliane, de certa forma, sua crítica parte também de dentro da máquina estadual. Essa nova oposição passa longe de ser capaz de ameaçar votações de interesse do Executivo. Mas consegue tirar a base governista do sério. Na aprovação da mensagem de reajuste salarial dos professores – também durante greve da categoria – chegaram a ser oito os votos contrários à proposta. É pouco no cenário de 46 deputados. Mas o resultado é expressivo, considerada a supremacia da base cidista. A hegemonia não é tão absoluta quanto já foi. Agora, assemelha-se um pouco – ao menos em termos numéricos – à oposição que Tasso Jereissati (PSDB) enfrentava por parte de PT, PSB e PCdoB. Em condições normais, não conseguia aprovar nem voto de pesar. Mas causava dores de cabeça consideráveis.
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