As subcomissões formadas na Assembleia Legislativa, até o momento, não tiveram grandes repercussões. Dos oito grupos formados em 2011, nenhum apresentou um resultado prático do que se propuseram a discutir. O presidente da Casa, deputado Roberto Cláudio (PSB), assegurou, no início deste ano, que as subcomissões teriam continuidade e que a Casa estaria aberta para a formação de novos grupos.
Neste ano, até agora, apenas uma nova subcomissão foi instituída. É a que trata da Igualdade Racial e está diretamente vinculada à Comissão de Direitos Humanos e Cidadania. Mas além dessa, outras oito subcomissões, criadas em 2011, parecem não ter deslanchado.
Segundo dados do Departamento Legislativo da Assembleia, apenas uma subcomissão está perto de finalizar suas atividades. É a Subcomissão Antidrogas, ligada diretamente à Comissão de Defesa Social, e que tem como presidente o deputado Cavalcante (PDT).
Já a Subcomissão de Acompanhamento do Semiárido, presidida pelo deputado Leonardo Pinheiro (PSD), foi extinta a pedido do próprio parlamentar. O motivo teria sido porque o Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos da Assembleia já realizou um estudo detalhado sobre esse tema: o "Pacto pela Convivência com o Semiárido".
Extinta
Enquanto a Subcomissão de Acompanhamento do Semiárido foi oficialmente extinta, a Subcomissão da Reforma Política, sob a presidência de Dedé Teixeira (PT) simplesmente deixou de existir. O propósito das subcomissões era tratar de assuntos específicos com maior objetividade e agilidade, com condições de dar respostas efetivas, o que de acordo com Roberto Cláudio, nem sempre ocorria com os grupos especiais.
Mas a questão do tempo foi se tornando irrelevante. O presidente alegou que mais importante do que cumprir um prazo estabelecido, é fortalecer as comissões técnicas da Assembleia Legislativa e não deixar esvaziar os debates dentro desses colegiados permanentes.