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Filiações ao PDT devem impactar siglas aliadas - QR Code Friendly
Quarta, 26 Agosto 2015 04:35

Filiações ao PDT devem impactar siglas aliadas

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  Integrantes de partidos aliados do grupo liderado pelos irmãos Cid e Ciro Ferreira Gomes já analisam como devem se posicionar daqui para frente após a entrada de membros do PROS no PDT, o que deve acontecer até o início de setembro. Como adiantou o Diário do Nordeste, PSD, PTB e PP podem abrigar aqueles descontentes com a mudança por conta de interesses locais. O PCdoB deve reavaliar a postura em alguns municípios, onde é oposição ao PDT. Segundo o deputado Carlos Felipe, em Crateús, há uma divergência entre as duas siglas, e os partidos não caminharão unidos no pleito de 2016. Já em Fortaleza, as siglas seguem aliadas em prol de uma possível candidatura do prefeito Roberto Cláudio à reeleição. "Em Crateús, o PCdoB deve marchar contra o PDT. A tendência é essa. E eu, inclusive, já falei com o presidente do partido, o André Figueiredo. Já em Fortaleza, o comitê municipal age como aliado", afirmou. O parlamentar afirmou que a discussão sobre os rumos do partido junto ao grupo de Cid e Ciro Gomes não foi feita, mas destacou que deve-se haver um debate em torno do assunto. "Vai ter um momento em que cada um vai se posicionar sobre essa decisão, e o partido terá uma ação coletiva, ainda que tenhamos vozes dissidentes no PCdoB. Mas a tendência natural é participar da base desse grupo", alegou. O petista Manoel Santana destacou que a tendência do PT e de outras legendas é trabalhar na lógica de se fortalecer em 2016, pensando nas eleições de 2018. "Em uma análise criteriosa se percebe que podemos estar com o PDT, até porque temos uma aliança de oito anos", defendeu. "Ninguém quer procurar uma aliança pensando em diminuir o seu tamanho", avaliou. Zé Ailton Brasil (PP) afirmou que o seu partido já vem analisando algumas estratégias políticas para 2016, destacando que a saída de nomes do PROS para o PDT não terá qualquer influência nas decisões internas da sigla, ainda que haja ingresso no grêmio. "Eu acredito que essa mudança terá pouca influência, mas isso ainda não foi discutido internamente", ressaltou. Segundo Roberto Mesquita, o PV vem sendo obediente à coligação que é liderada politicamente por Cid Gomes e deve continuar aliado do grupo. "No Brasil, não tratamos de programas partidários, mas de interesses. Não houve reunião no PV, mas ao que tudo indica, ele continuará aliado ao grupo que está no poder". Definição "Leonardo Pinheiro (PSD) destacou que, em princípio, não haverá qualquer mudança de posicionamento de seu partido, nem saída nem ingresso de filiados. A sigla segue filiando novos membros e em busca de fazer o maior número de candidatos em 2016. "O PSD é um partido aliado do grupo que hoje está no PROS, mas até o momento não avaliamos qualquer movimento. Estamos aguardando ainda a decisão do grupo", reforçou. Sérgio Aguiar (PROS) alega que, por enquanto, a discussão inicial é a definição da filiação partidária e, em seguida, será debatida a formação de coligações. "Já há muita conversa nesse sentido, e acreditamos que a mesma coligação que esteve junto para a disputa estadual esteja formada para a municipal".
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