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Gilberto Carvalho cobra unidade do PT no Ceará - QR Code Friendly
Quarta, 24 Setembro 2014 05:24

Gilberto Carvalho cobra unidade do PT no Ceará

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O ministro Gilberto Carvalho esteve ontem em Fortaleza para pedir apoio dos militantes petistas à candidatura de Camilo Santana. Ele mantém a informação de que Dilma Rousseff não virá ao Ceará durante o primeiro turno O ministro Gilberto Carvalho esteve ontem em Fortaleza para pedir apoio dos militantes petistas à candidatura de Camilo Santana. Ele mantém a informação de que Dilma Rousseff não virá ao Ceará durante o primeiro turno FOTO: HELOSA ARAÚJO
  O ministro Gilberto Carvalho, coordenador da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, participou ontem, em Fortaleza, de plenária na sede da executiva estadual do PT para reforçar o apoio da direção nacional da legenda às candidaturas de Camilo Santana (PT) ao Governo do Estado e Mauro Filho (PROS) ao Senado. Carvalho também frisou que ainda não há uma unidade na militância do Estado em prol do nome petista ao Governo Estadual. A presença do candidato Camilo Santana era esperada no encontro, mas ele não compareceu à reunião com os militantes do partido. Segundo Gilberto Carvalho, a ausência de Camilo já havia sido combinada mais cedo entre os dois. "Ele tem mais é que correr atrás dos votos dele. Eu assegurei ao Camilo todo o nosso apoio e reconfortamos a candidatura dele. Nosso sonho é ganhar essa campanha para fazer uma festa como sempre fizemos durante nossas vitórias, nas ruas", declarou. De acordo com o coordenador da campanha de Dilma Rousseff, outros dirigentes petistas podem visitar o Estado até 5 de outubro, dia da votação do primeiro turno, mas assegurou que não há qualquer agenda definida sobre essas visitas. Porém, Gilberto Carvalho garantiu que a presidente Dilma não participará de nenhum evento no Ceará até o dia de votação no primeiro turno. Haverá possiblidade, porém, de a petista vir ao Ceará no caso de um segundo turno. O coordenador afirmou ainda que sua vinda ao Estado não teria qualquer objetivo de punir aqueles militantes dissidentes, mas somente em tentar construir a unidade entre eles. Outros nomes do partido, por outro lado, acreditam que aqueles que estejam fazendo campanha contra o candidato petista ao Governo do Estado ou que não o estejam apoiando publicamente devem explicações à direção do Partido dos Trabalhadores. "Quando é minoria cumpre e quando é maioria cumpre. Que os companheiros dêem valor a essa decisão do partido. Qualquer figura deve obediência à maioria. Vim fazer o apelo para que essa minoria seja unanimidade, mas não vim para enquadrar ninguém. Quando a gente se divide colhe derrotas", afirmou Gilberto Carvalho. Ele ressaltou que essa é a primeira oportunidade real de eleger um membro do partido, e por isso, pediu maturidade para superar as diferenças. "Eu conheço o contencioso porque estive aqui em 2012. O caminho agora é do convencimento. Vamos esquecer qualquer crise do passado. E não vamos criar animosidade ao nome do (candidato a) senador", destacou ele. O dirigente destacou ainda que nos últimos anos, através do apoio mútuo entre Governo Federal e Estadual houve avanços em todas as áreas no Estado do Ceará. Conforme disse, o Ceará é um Estado importante para o Partido dos Trabalhadores, por isso há prioridade para a eleição de Camilo Santana governador do Estado. No entanto, ele informou que qualquer outro postulante que ganhe a disputa no Estado terá o apoio do Governo Dilma Rousseff, caso a presidente seja eleita. "A nossa campanha republicana será mandaria. O Cid (Gomes) tão pouco era do PT. Não está em jogo a relação institucional entre Governo Federal e Ceará. Isso não é problema para nós", reforçou. O candidato Camilo Santana não compareceu à plenária, pois tinha um encontro com representantes das igrejas evangélicas no Ceará. No entanto, o postulante ao Senado Federal, Mauro Filho representou a candidatura majoritária. O presidente do PT no Ceará, De Assis Diniz, defendeu a candidatura de Mauro Filho ao Senado Federal durante a plenária petista, que contou com dezenas de pessoas na sede do partido. Segundo disse, "é inaceitável" que a militância petista não esteja nas ruas pedindo votos para o republicano, o que segundo disse, acaba por ajudar as candidaturas adversárias às bases governistas da gestão atual.
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