A deputada Rachel Marques (PT) destacou, ontem, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa, a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) na Comissão Especial do Congresso Nacional. A proposta agora vai para votação no plenário. Apesar de ter comemorado a aprovação do documento, a parlamentar lamentou que algumas alterações tenham sido feitas no texto original.
"Nós ficamos felizes com essa aprovação, mas ressalto que o texto traz alguns retrocessos, e há a necessidade de mudar isso antes da votação final", disse a líder do PT. Segundo ela, a questão de gêneros foi excluída do documento, assim como a meta que definia a implementação de políticas contra a evasão por conta da discriminação ou preconceito racial. "Esses são pontos que não podemos deixar de destacar. Nós não podemos, no entanto, deixar de comemorar a sua aprovação porque já estamos atrasados demais", disse.
Metas
Conforme informou, o processo de discussão culminou em um amadurecimento dos temas relacionados à Educação, principalmente, sobre o financiamento da Educação, através dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB). "Com a implementação do Plano, nós vamos poder estar garantindo a sua implementação o mais rápido possível, principalmente, com recursos dos royalties do pré-sal para cumprirmos todas as metas que estão lá colocadas", ressaltou.
Duas das propostas destacadas por ela foi a universalização do ensino infantil, assim como a expansão das creches e ensino profissionalizante. Para Marques, tem havido avanços na área da Educação, desde a universalização do piso salarial dos professores, como também o acesso às universidades, o que tem melhorado a situação de milhões de estudantes.