A deputada Silvana Oliveira (PMDB) retornou suas atividades na Assembleia Legislativa já fazendo polêmica e levando para a tribuna do plenário assuntos de pouca relevância social e que poderiam ser tratados em particular. Durante pronunciamento, ontem, ela passou 15 minutos criticando a atitude de um deputado que, segundo informou, teria entrado na sua frente durante tentativa de audiência com o presidente da Mesa Diretora, José Albuquerque (PSB).
Segundo a peemedebista, ela irá atuar na Casa de modo "enérgico". "Esperei muito para falar com o deputado ´Zezinho´, mas eu não admito que um coronel qualquer que seja entre e passe na minha frente. Eu comunico a Mesa Diretora para que tome providências porque eu não aceito ser tratada como uma pessoa que não estava ali", reclamou Silvana Oliveira, pedindo retratação por parte da Mesa.
Aumentando a polêmica, a peemedebista, visivelmente, alterada, disse que sofreu bullying na Assembleia por ser evangélica. Enquanto ela se pronunciava, os deputados esboçavam sorriso no rosto, espantados, enquanto ela retrucava dizendo que eles estavam querendo lhe acalmar com o olhar. Após o pronunciamento, alguns parlamentares comentar que ela estava "apequenando" os discursos no plenário, com um tema que pode ser tratado fora da tribuna.
Nos poucos minutos que sobraram, a deputada apresentou informes de investimentos do Governo do Estado para a Segurança Pública. "Quando eu subo a essa tribuna para defender o Governo, eu não estou fazendo o papel de ´garganta de aluguel´ do Governo do Estado, eu defendo porque eu acredito, afirmou. Dentre as ações citadas, estão a reforma de delegacias, nova sede da Polícia Ambiental, realização de concurso para 3 mil policiais militares, 740 para inspetor da Polícia Civil, nomeação de delegados, escrivães e inspetores.