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Terça, 08 Dezembro 2015 12:21

Pesquisador da pílula do câncer participa nesta quarta de audiência na AL Destaque

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Pílula do Câncer Pílula do Câncer Foto: Divulgação
A Comissão de Seguridade Social e Saúde da Assembleia Legislativa realiza, nesta quarta-feira (09/12), a partir das 14h30, audiência pública sobre a fosfoetanolamina, a chamada pílula do câncer. O debate, que acontece no Complexo de Comissões Técnicas da Casa, vai contar com a presença do pesquisador da Universidade de São Paulo, médico Renato Meneguelo. 

“A Câmara Federal e o Senado abriram espaço para o debate sobre o tema e a Assembleia do Ceará deve participar dessa discussão para saber quais os benefícios e riscos dessa substância", disse o deputado Odilon Aguiar (Pros), autor do requerimento para a audiência. 

A pesquisa sobre a fosfoetanolamina foi autorizada pelo Governo Federal, mas seu uso ainda não foi liberado pela Agência Nacional de Saúde. Com esse impasse, segundo o deputado, vários pacientes com câncer entraram com de liminares judiciais para usar as cápsulas. Integrante do grupo detentor da patente da substância, Meneguelo  disse, em diversas reportagens, que muitos oncologistas têm conhecimento da substância, mas há resistência quanto aos estudos realizados porque eles não são focados nas proteínas, como a grande maioria das pesquisas sobre câncer, e sim nos lipídios.

Na visão de Meneguelo, o que se propõe é um novo caminho, principalmente para os casos em que os tratamentos estabelecidos não surtiram o efeito desejado e o sistema imunológico do paciente continua funcionando.

Estudada desde o início dos anos 1990, a fosfoetanolamina (ou fosfoamina) sintética era entregue gratuitamente no campus da Universidade de São Paulo, em São Carlos (SP), mas, em 2014, uma portaria determinou que as substâncias experimentais deveriam ter todos os registros necessários antes que fossem disponibilizadas à população.

Com isso, as cápsulas, que não têm a licença da Anvisa, começaram a ser distribuídas somente mediante decisão judicial. Pacientes com câncer obtiveram liminares estipulando a entrega, porém uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo passou a suspender as autorizações.

Foram convidados também para a audiência  médicos, farmacêuticos e associações de parentes e vítimas do câncer
Da Redação/com Assessoria

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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Lido 1274 vezes Última modificação em Terça, 08 Dezembro 2015 14:01

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