“Foi criado um grupo de trabalho no Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos da Assembleia Legislativa, que mobilizou os segmentos da área, discutindo quais os desafios que esse complexo teria que enfrentar para a sua concretização e que consequências viriam, sejam elas benéficas ou maléficas, para nossa economia”, explicou Lula, ao comentar sobre os três anos de estudo do Pacto do Pecém.

Para o deputado, o estudo confirma sua importância, com as considerações sobre os efeitos positivos e negativos da instalação do Complexo, de acordo com pontos de vista político, econômico, social e ambiental. “Baseado em complexos instalados em outros lugares, poderemos trabalhar seus efeitos positivos e tentar transformar os negativos. Já estamos presenciando o impacto econômico, pois temos em funcionamento 10 empresas, duas termelétricas, empresas de cimento e uma siderúrgica em andamento”, salientou o parlamentar.

Lula Morais lembrou que situações previstas no estudo irão se concretizar e é preciso que exista diálogo entre os planos diretores dos municípios que abrigam o complexo. “Teremos problema de urbanização e valorização do preço dos terrenos, a questão da preservação ambiental, as vias urbanas, os transportes. O Plano Diretor de São Gonçalo tem que dialogar com o de Caucaia”, aconselhou.

Lula agradeceu a todos que contribuíram para a realização do trabalho, considerando o estudo um grande salto em benefício do povo cearense.

Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) parabenizou o conselho pela conclusão do estudo e disse que, para ele, é o resultado de um trabalho feito por homens que têm visão de futuro.
LA/AT