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Quinta, 03 Setembro 2015 11:23

Dra. Silvana critica ideologia de gênero e apoia Estatuto da Família

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Dep. Dra Silvana (PMDB) Dep. Dra Silvana (PMDB) Foto: Máximo Moura
A deputada Dra. Silvana (PMDB) criticou, nesta quinta-feira (03/09), durante o primeiro expediente, o que nominou de ideologia de gênero e defendeu projeto de lei, que tramita no Congresso, criando o Estatuto da Família. Segundo ela, o direito de orientar os filhos quanto ao gênero cabe exclusivamente ao seio familiar, não devendo a escola interferir nesse assunto. “O estatuto representa a maior parcela da população. Quero abrir os olhos da população para esta grande farsa que é a ideologia de gênero”, frisou.

De acordo com a deputada, o conceito de família foi deturpado quando o Supremo Tribunal Federal resolveu instituir como família as relações homoafetivas. “O STF não tem esse direito. Cabe exclusivamente ao Congresso legislar”, considerou.

Dra. Silvana explicou que foi atrás de fundamentos científicos para basear o seu posicionamento. “Fiz um estudo para confirmar a existência da ideologia de gênero, que tenta subverter as investigações científicas sobre o assunto”, disse. Conforme revelou, há pesquisas científicas realizadas pelo Instituto Nórdico de Ideologia e Pesquisa de Gênero que, após 20 anos de estudos, chegaram à conclusão de que o gênero é biológico, e não construído socialmente.

“Há conceitos e teorias que foram desmascarados na Noruega. “O processo científico, para ser verdadeiro, tem de se basear na realidade. A ideologia de gênero é uma farsa. O aceito cientificamente é o que se verifica nos estudos”, acrescentou. Segundo Dra. Silvana, considerar que a definição de gênero é um processo social é o mesmo que dizer que a tuberculose não é fruto de bactérias, mas de uma depressão. “É querer fazer mágica; dizer que a condição fisiológica da mulher é igual à do homem. Os bebês recém-nascidos meninas são diferentes dos meninos. Estudos mostraram que elas fixavam, logo após o nascimento, mais em rostos e seguiam as pessoas, enquanto que os meninos tinham atração maior pelos objetos mecânicos, o que prova que a nossa constituição biológica é diferente”, pontuou.

O deputado Ferreira Aragão (PDT), em aparte, disse que as pessoas têm medo das suas falas em plenário. “Sou fã incondicional de mulher. A valorização da mulher foi feita gradativamente, através do tempo. Elas foram injustiçadas historicamente e, nos últimos 50 anos, tiveram valorização gradual, mas ainda muito distante do que merecem”, afirmou.

A deputada Rachel Marques (PT) defendeu que o ser humano é fruto da sua genética e do meio ambiente. “Por isso, acho que a escola deve ter mecanismos para combater o ódio à etnia, diferenças de raça, gênero e credo. “O machismo é perpetuado porque os meninos são educados para serem predadores. Se questões de gênero fossem discutidas na escola, seria mais fácil haver tolerância”, observou.   
JS/AT

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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Lido 1302 vezes Última modificação em Sexta, 04 Setembro 2015 14:06

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