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Terça, 31 Março 2015 11:35

Audic Mota quer urgência na votação de mensagem de reajuste salarial

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Dep. Audic Mota (PMDB) Dep. Audic Mota (PMDB) Foto: Paulo Rocha
O deputado Audic Mota (PMDB) informou, durante o primeiro expediente da sessão plenária desta terça-feira (31/03), que protocolou um pedido para que a mensagem nº 7.729, do Poder Executivo, que trata do reajuste salarial dos agentes comunitários de saúde, seja votada em regime de urgência. Ele questionou ainda as motivações de nova mensagem, na qual o Governo do Estado veta duas emendas com o mesmo teor, aprovadas pela Assembleia Legislativa.

De acordo com o parlamentar, o “acalorado” debate que precedeu a votação da mensagem do piso dos agentes e as respectivas emendas foram “fundamentais” para a garantia desse direito. “Essa poderia ser outra luta dos agentes de saúde, que levaria mais anos ou décadas para chegar ao fim”, considerou.

Segundo o deputado, a nova mensagem é idêntica às emendas que foram apresentadas anteriormente. “Se a revisão salarial já estava prevista na mensagem do piso, então por que o veto às emendas, e por que uma nova mensagem idêntica às emendas que foram vetadas?”, indagou.

Em aparte, os deputados João Jaime (DEM), Dra. Silvana (PMDB) e Fernanda Pessoa (PR) também criticaram a postura do Governo estadual. Para João Jaime, “não dá para admitir que o Governo vete emendas e encaminhe mensagens idênticas somente por diferenças partidárias”.

Dra. Silvana, por sua vez, afirmou que o pedido das ruas é por um Parlamento “atuante e com bom entendimento com o Governo”. “A partir do momento em que o Governo age dessa forma, fica claro que esse entendimento não está bom”, avaliou.

Já Fernanda Pessoa observou que o Governo poderia ter anunciado essa revisão à categoria no momento do ato simbólico de aprovação do piso. Ela solicitou ainda que o veto e a nova mensagem sejam votados de forma conjunta.

O líder do Governo na AL, Evandro Leitão (PDT), explicou que a lei do piso diz que “à remuneração dos agentes comunitários de saúde incidirá o mesmo percentual da revisão geral dos servidores públicos do Estado do Ceará”.“Continuamos achando desnecessário falar em revisão quando a lei já normatiza isso. As emendas foram vetadas porque apresentavam uma redação pouco clara, uma avaliação que veio da Procuradoria Geral do Estado. Não há questões partidárias”, esclareceu o líder.
PE/AT

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1209 vezes Última modificação em Terça, 31 Março 2015 12:28

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