Segundo Dra. Silvana, seu perfil parlamentar de nunca se acovardar em frente a temas delicados justificava o convite para presidir uma comissão tão sensível como é a de Direitos Humanos. “Não estou magoada com esta Casa, nem com a imprensa, nem com as reivindicações das 42 organizações que, de forma democrática, solicitaram o recuo do meu nome da presidência (da Comissão de Direitos Humanos). Entendo que aqui não é uma arena de guerra, mas sim um lugar de debate e de exercício da democracia”, destacou.
Segundo a parlamentar, a sua postura não é de vítima, embora tenha ficado constrangida com a situação e de ter sido alvo de preconceito de alguns setores da sociedade. “Tudo o que falo aqui neste Parlamento é o que me fundamenta como ser humano, pois defendo a vida e sou contra o aborto. Não sou homofóbica e quero construir o meu trabalho de forma honesta, sem atrair guerra para cá e sem trocar insultos, porque esse não é o meu perfil”, pontuou a peemedebista.
Em aparte, os deputados Tomaz Holanda (PPS), Audic Mota (PMDB), João Jaime (DEM), Zé Ailton Brasil (PP), Carlos Matos (PSDB), Danniel Oliveira (PMDB), Ely Aguiar (PSDC) e Welington Landim (PROS) manifestaram solidariedade à Dra. Silvana, lamentando o que consideraram um pré-julgamento em relação à parlamentar.
RG/AT