“Hoje, com Servilho à frente da pasta, estamos vendo a recomposição da estrutura da segurança no nosso Estado. Contamos com 17 mil policiais, investimentos nas áreas de inteligência, física, humana e tecnológica. Servilho, que foi responsável pela redução dos índices de criminalidade em Pernambuco, já mostra resultado aqui com sete meses de trabalho”, ressaltou o parlamentar.
Segundo o deputado, o número de crimes contra o patrimônio apontou a redução de 52%. “A primeira redução aconteceu. Não posso ficar só lamentando o passado, tenho é que contribuir com a discussão”, avaliou.
Mauro convidou os cearenses a observarem a queda dos índices de criminalidade, pois, segundo ele, em meses, a curva dos gráficos que aponta a taxa de criminalidade irá se inverter para o sentido decrescente. Para ele, a violência é preocupante em vários estados, e citou como exemplo as invasões e os incêndios provocados nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) no Rio de Janeiro e os arrastões em São Paulo.
De acordo com o deputado, as mudanças na realidade do Ceará já começam a ser percebidas. O motivo seriam as ações do secretário Servilho, como a gratificação dos policiais. “Estamos inovando na estrutura da Polícia, remunerando ainda mais os policiais, fazendo cursos de formação profissional, criamos e construímos a nova Academia de Polícia para qualificar seus serviços”, salientou.
Como exemplo, o parlamentar destacou o início, nesta quinta-feira, do primeiro pagamento da compensação financeira para os policiais que alcançaram as metas nas suas áreas de segurança. “Nossos policiais terão uma gratificação entre R$ 822,00 e R$ 4.202. Serão R$ 20 milhões pagos para estimular suas atividades, lembrando que o Corpo de Bombeiros também receberá gratificação pelas metas alcançadas”, acrescentou.
“Entre 2007 e 2013, a massa de salários da segurança pública saiu de R$ 682 milhões para R$ 1,382 bilhão. O salário de um soldado era R$ 1.659, agora são R$ 2.786. Sabemos que é um valor que precisa crescer, mas já vai dar um estímulo mais forte”, afirmou.
Em aparte, os deputados João Jaime (DEM) e Ely Aguiar (PSDC) questionaram por que o “milagre” só foi anunciado depois de sete anos de governo. “Temos que olhar para o passado, pois as famílias das vítimas ainda estão chorando. Pessoas de bem estão morrendo. Um delegado, um estudante de Direito, uma mãe com um filho na barriga. Esses dados apresentados só podem ser de Recife”, reclamou Ely.
LA/LF