Eliane disse que a formação da frente foi motivada pelo “acúmulo de divergências ideológicas entre diversas instâncias da legenda”. “Essas diferenças não são de hoje, e resultaram na existência de dois grupos totalmente diferentes dentro do mesmo partido”, argumentou a deputada. Ela ressaltou que continua “distante do elitismo e do neoliberalismo”.
Conforme explicou, o grupo que formará a frente tem sido contra diversas decisões do Governo, “como a questão da segurança pública, onde é priorizado o lado material, deixando o profissional em segundo plano”. Outra bandeira que os militantes da frente defendem é transparência do Governo no tocante à polêmica dos banheiros e dos empréstimos consignados. “Não vamos parar até que todos os dados tenham sido completamente apurados”, pontuou.
De acordo com Eliane, sua postura tem gerado antipatia entre os atuais militantes do PSB, o que levou a censura de sua pré-candidatura à prefeitura municipal. “Temos sofrido uma perseguição pela atual gestão do partido, ao ponto de não incluírem meu nome numa pesquisa eleitoral encomendada pelo PSB”, afirmou a deputada.
A deputada assinalou que “os militantes históricos não compactuam com a postura antidemocrática do PSB, mas continuam próximos às bases populares”.
PE/AT