Segundo Chico Lopes, instituições como o BNB, a Sudene e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) estão enfraquecidas, e isso preocupa “porque são instituições complementares”, com relevante importância para a Região. “O momento de fortalecer é agora. E precisamos mudar este processo onde o Ministério da Fazenda é mais importante que a Presidência da República, ditando as regras para os bancos públicos e dificultando tudo”, disse.
    
Ele disse que os bancos públicos “devem peitar” as instituições privadas, baixando os juros, porque têm o compromisso de fortalecer o País. O parlamentar criticou ainda os altos juros cobrados pelo Governo Federal dos Estados e Municípios com dívidas, custo que compromete o crescimento da economia interna.

Rita Rosina, presidente da Associação dos Funcionários do BNB, por sua vez, assinalou que a instituição está enfrentando não só a ameaça de limitação de recursos, mas dificuldades de infraestrutura e de encaminhamento de demandas internas, “que não conseguem avançar”. “Precisamos ter um banco fortalecido, precisamos de aporte de capital e de condições para operacionalizar com o envolvimento da gestão do banco”, defendeu.
MM/AT