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Capitã que chefiou segurança no STF será processada - QR Code Friendly
Quinta, 30 Outubro 2014 05:30

Capitã que chefiou segurança no STF será processada

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  Mais dois oficiais da Polícia Militar (PM) serão processados pelo governo do Ceará por declarar, nas redes sociais, voto às candidaturas do capitão Wagner (deputado estadual), cabo Sabino (deputado federal) e Eunício Oliveira (governo do Estado). O capitão Marchezan Nacarato Rocha e a capitã Keydna Alves Lima Carneiro engrossam, agora, a lista de 20 militares que serão julgados por um conselho de justificação. Eles poderão ser punidos com prisão e até expulsão. A ordem para processá-los está no Diário Oficial do Estado 199 e no Boletim do Comando Geral da PM da última sexta-feira. A capitã Keydna Carneiro, que chefiou em 2006 a segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) a convite da então ministra Ellen Grace, entrou no rol dos investigados do governo porque postou uma imagem em sua conta no Facebook na qual aparece fardada ao lado do vereador capitão Wagner. Segundo a Controladoria Geral de Disciplina do Estado, a oficial manifestou “apoio a candidaturas partidárias a cargos eletivos”. A conduta da capitã, de acordo com documento assinado pelo controlador Frederico Malta, “incita discussões políticas no seio da tropa, enfraquece a disciplina e compromete os policiais que, por lei, têm o dever de manter-se imparcial para a realização do sufrágio”. O Estatuto dos Policiais Militares do Ceará (Lei 13.407/2003) disciplina a conduta de PMs. O caso do capitão Marchezan Nacarato é semelhante aos dos 14 oficiais da PM e aos seis do Corpo de Bombeiro. O governo mandou punir quem declarou apoio ao capitão Wagner (PR), cabo Sabino (PR) e ao senador Eunício Oliveira (PMDB). Candidatos que fizeram oposição a Camilo Santana (PT), político apoiado pelo governador Cid Gomes na sucessão estadual. Perseguição política Para o deputado estadual eleito Capitão Wagner a atitude do governo Estado é “uma caça às bruxas”. Há, segundo o parlamentar, dois pesos e duas medidas no episódio até aqui. De acordo com Wagner, vários oficiais e praças trabalharam na campanha de Camilo Santana. Além de terem declarado voto nas redes sociais e em programas de rádio para o candidato. Os nomes Coronel Paula Neto (PM/reserva) Ten-cel Eugênio Carneiro (PM)Maj. Plauto Roberto (PM) Maj. Onofre Filho (CBM)Maj. Homero Catunda (CBM) Maj. Gledson Barbosa (CBM)Maj. Sousa Oliveira (CBM) Cap. Nacarato Rocha (PM) Cap. Keydna Carneiro (PM) Cap. Sílvio Girão (CBM)Cap. Alan Lúcio Andrade (CBM) Cap. Cícero Passos (PM)Cap. Everton Torres (PM) Cap. Humberto Maia (PM)Cap. Gesivaldo Andrade (PM) Cap. Jone Brasil (PM)Ten. Dyego Galdino (PM) Ten. Aluísio Teixeira (PM)Ten. Lincon Araújo (PM) Ten. Alano Timbó (PM)
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