“Ela vem querer pautá-los num momento em que vai às compras partidárias. Compra PV, compra PTC. Isso transforma a política em um balcão de negócios onde se vende tempo de televisão e de rádio sem nenhum tipo de programa partidário e sem respeito com as pessoas”, criticou.

Carlomano disse que seu partido não faz negócio, “não vende nem compra” e que ele vai trabalhar para que sua sigla se afaste do PT. “A prefeita não pode destruir o trabalho das pessoas como fez com o Marcelo Mendes, do PTC, porque o partido foi literalmente comprado para servir de suporte para o PT nas eleições que se aproximam”, afirmou.

O parlamentar defendeu também que os colegas promovam na Assembleia Legislativa debates com argumentos, sem se deixar “arrastar pela adrenalina”. Ele comentou que tem feito pronunciamentos enérgicos, mas sem acusar “A, B ou C”. “Estou cumprindo meu dever ao questionar essa licitação. Estou a favor da sociedade”, disse, referindo-se ao certame da Citéluz.

Carlomano lembrou que o Ministério Público apresentou denúncia pedindo a suspensão do processo licitatório argumentando que o edital continha exigências técnicas que somente uma empresa que atua na gestão da iluminação pública poderia conhecer. A Citéluz, uma das concorrentes, executa o serviço há 11 anos em Fortaleza. A suspensão da licitação, em caráter liminar, foi derrubada pelo Tribunal de Justiça do Ceará.
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