“O Governo quer saber a verdade e ela só se estabelecerá através de uma CPI”, defendeu Heitor, afirmando que a base do Governo “se obriga” a assinar a solicitação, que já conta com o apoio dos deputados Roberto Mesquita (PV) e João Jaime (PSDB). “A base tem que contribuir com o Governo, não há outro caminho para a verdade dos fatos”, acrescentou.
Heitor disse que a base governista está dando explicações “mentirosas”, ao afirmar que não há exclusividade do Bradesco com a Promus, empresa contratada pela ABC para administrar o consignado. Com o contrato firmado entre as partes, o pedetista mostrou que há, sim, favorecimento da Promus, contrariando o que afirmou a ABC.
O parlamentar informou que a cláusula 2.1 do documento diz que: “acordam as partes que o correspondente é contratado pelo banco em caráter de exclusividade, comprometendo-se o banco a não contratar qualquer outro prestador de serviços de correspondente no País para intermediar as operações de empréstimos e de financiamentos, entre o banco e os servidores públicos ativos, inativos e pensionistas do Estado”.
Ainda conforme o contrato, Heitor salientou que “o banco se compromete a não praticar taxas de juros ou quaisquer outras vantagens que possam desestimular os servidores públicos do Estado a utilizar os serviços de intermediação do correspondente”. “Ou seja, ela (Promus) é a única que pode levar o servidor para o enforcamento”, concluiu.
LS/LF